O risco de perder jogadores para o clássico existe, incide em três peças e em todos os setores: Gonçalo Inácio, Morten Hjulmand e Marcus Edwards falham o jogo com o FC Porto — dia 18, às 20.15 horas em Alvalade —, na próxima jornada, se virem cartão amarelo este sábado com o Vitória de Guimarães. Mas como costuma dizer-se no futebol, o jogo mais importante é sempre o próximo e por isso mesmo Rúben Amorim faz uso destas máxima, garante que não vai fazer qualquer tipo de gestão para acautelar o problema e o defesa, o médio e o avançado vão este sábado a jogo no D. Afonso Henriques, às 18 horas, na 13.º jornada da Liga. «Não vamos fazer gestão, este é o jogo mais importante», assegurou o treinador dos leões na conferência de imprensa de lançamento do encontro com os vimaranenses , recordando o que aconteceu num passado recente. «Pensámos um bocadinho nisso no último jogo com o Benfica, quando tínhamos todos os centrais disponíveis, protegemos um bocadinho o Inácio e acabou por não correr muito bem», lembrou Amorim, referindo-se ao jogo com o Estrela da Amadora (3-2), na jornada antes do dérbi, em que o internacional português, já à bica com cartões amarelos, começou no banco e teve de ser chamado logo após o Estrela se ter colocado em vantagem de 2-1. «Só queremos ganhar ao Vitória e vamos apresentar a melhor equipa. A melhor maneira de ganhar o jogo seguinte é ganhar este e não vai haver qualquer gestão. Vejo um jogo muito difícil e vai jogar a melhor equipa», garantiu Rúben Amorim. Fundamentais Os jogadores em risco são fundamentais no onze sportinguista. Gonçalo Inácio é titular absoluto no trio defensivo, pelo lado esquerdo. Tem esta temporada 19 jogos de leão ao peito e procura o primeiro golo. Manterá este sábado lugar no setor mais recuado, resta saber se continua à esquerda ou se troca de posição. Porque Coates cumpre castigo com o Vitória e as opções são duas: entrar Matheus Reis na esquerda com Gonçalo Inácio a ser deslocado, sempre com Diomande a completar o trio; Juntar-se Neto a Diomande e a Inácio, que ficaria assim no lado canhoto. Nos dois elementos que vão assegurar miolo a meio-campo não vai haver alterações. Hujlmand, também ele me risco e titular absoluto, fica no onze ao lado de Morita. Na frente, onde reside o outro leão em alerta amarelo, também Rúben Amorim não deve promover alterações. Ou seja, relativamente ao encontro de segunda-feira, como o Gil Vicente (3-1), Edwards, Gyokeres e Pedro Gonçalves assumem o trio de ataque. Geny Catamo à espreita da titularidade Se no ataque não se perspetivam alterações no onze inicial, com Marcus Edwards na direita, Gyokeres ao centro e Pedro Gonçalves à esquerda, bem como no miolo com Morten Hjulmand e Hidemasa Morita, nas alas pode haver pelo menos uma novidade, com a inclusão do jovem moçambicano Geny Catamo. Resta saber se à direita ou no lado esquerdo. A primeira hipótese implica a entrada de Luís Neto para o lado direito do trio defensivo, a juntar-se a Diomande e Gonçalo Inácio, com Matehus Reis na ala esquerda, uma vez que Nuno Santos deve começar este jogo com o Vitória de Guimarães no banco de suplentes. Na hipótese de Geny Catamo assumir a ala esquerda, ficará Esgaio na direita e o trio defensivo será composto por Diomande, Gonçalo Inácio e Matheus Reis, que recua para o setor mais recuado. Certo está Antonio Adán a defender a baliza do leão. Geny Catamo tem surpreendido esta época, que iniciou como titular na 1.ª jornada, na receção ao Vizela, e de lá para cá participou já em 17 jogos, marcou dois golos (Olivais e Moscavide e Boavista) e fez duas assistências (Moreirense e Olivais e Moscavide). Foi cinco vezes escolha inicial de Rúben Amorim e só por uma vez não saiu do banco de suplentes, com o Farense na Taça da Liga. Somou já 668 minutos. Termina contrato em 2025 mas vai renovar até 2028 com mais um ano de opção e cláusula de €60 milhões.
