Sem Ancelotti, solução portuguesa na seleção do Brasil ganha força
Abel Ferreira conquistou Brasileirão, Supertaça do Brasil e Estadual Paulista (Foto: Imago)

Sem Ancelotti, solução portuguesa na seleção do Brasil ganha força

Italiano, que renovou até 2026 com o Real Madrid, era dado como certo nos canarinhos a partir de junho. Sem ele, Abel Ferreira, Jorge Jesus e José Mourinho voltam a ser especulados

A notícia de que Carlo Ancelotti renovou contrato com o Real Madrid até 2026 causou mais alvoroço no Brasil do que propriamente em Espanha, porque o italiano de 64 anos era dado como novo selecionador brasileiro a partir de junho de 2024, substituindo o interino Fernando Diniz. Sem Carletto na disputa, a especulação sobre quem assumirá, em definitivo, a seleção pentacampeã mundial na Copa América do próximo ano e no ciclo de qualificação para o Mundial da América do Norte, em 2026, está ao rubro. Com portugueses no meio.

Abel Ferreira, mesmo tendo garantido a continuidade no Palmeiras, é, logicamente, um dos mais falados. A trabalhar neste momento no Brasil, onde acaba de conquistar o Brasileirão 2023, seu nono título em cerca de três anos no Verdão, o penafidelense é nome incontornável.

Jorge Jesus, cujo sucesso no Flamengo em 2019 ainda está na memória de todos, idem. O treinador do Al Hilal, entretanto, já admitiu publicamente que sonha com o cargo de selecionador canarinho.

E José Mourinho, hoje na Roma, seguindo a lógica da CBF de contratar um grande nome, que seria seguida com Ancelotti, também vem sendo especulado.

Por outro lado, a efetivação de Diniz e nomes como Dorival Junior ou Renato Gaúcho, para manter uma solução caseira, não estão, claro, descartados.

Sucede que a CBF, cujo presidente tomará a decisão, está um caos, após a queda, por questões judiciais, de Ednaldo Rodrigues, o presidente que teria assinado o tal suposto acordo com Carletto. Reinaldo Carneiro Bastos e Flávio Zveiter são os candidatos à sucessão.   

Um português no prestigiado banco da seleção brasileira, entretanto, não seria inédito: o lisboeta Joreca, cuja carreira de treinador foi quase toda cumprida no país sul-americano, dirigiu a seleção em dois jogos em 1944, ao lado do brasileiro Flávio Costa.