Roger Fernandes - SC Braga para o Al Ittihad - €32M (FOTO: SC Braga)

Roger Fernandes: «SC Braga é um amor para vida»

Extremo mudou de número, vai vestir a camisola 7 e aceita o desafio da responsabilidade; avançado divulgou quais são os exemplos dentro do balneário e ainda quem mais goza com ele; tem o sonho de ter a sua família toda consigo

Roger Fernandes mudou de número e esta temporada vai vestir a camisola 7, mas mesmo com a noção de que tem uma maior responsabilidade, o jovem explicou que continua com os mesmos princípios e o porquê de optar pela mudança.

«Sou o mesmo menino que chegou com 13 ou 14 anos, muito querido por muitos. Mas, agora com uma responsabilidade maior e mais ambição para esta época, como sempre venho tendo. Desta vez com uma crença ainda maior, pois tenho um número de camisola novo. Não falei com o Bruma, porque ele estava no Mundial de Clubes, mas como é meu amigo vai deixar sempre [risos]. Significa muito, porque é o número do maior dos meus ídolos, que gosto desde os tempos na Guiné, por causa do Cristiano Ronaldo e mais recentemente também pelo Bukayo Saka», explicou aos meios oficiais do clube, sendo que ainda se declarou ao SC Braga.

«O SC Braga é um clube que eu aprendi a amar, porque não conhecia. Quando cheguei, aos poucos foi crescendo e posso dizer que é um amor para a vida. Cada dia que passo nesta equipa, é uma memória para mim, porque é um momento bom e que vou levar sempre comigo. Aquilo que mais me marcou no clube foi o jogo contra o Rio Ave em que fiz duas assistências e ganhámos já depois dos 90 minutos. Até agora é dos meus melhores momentos.»

O avançado, internacional sub-21 por Portugal, tem vários exemplos que faz questão de seguir dentro do balneário, mas há um que o deixou perplexo.

«O Matheus, porque era uma pessoa para quem olhava muito, pois repetia para mim mesmo que devia seguir o exemplo profissional, mas também o homem que ali estava. Um pai de família, um enorme profissional e que sabia estar. Agora tenho as referências do João Moutinho, do Tiago Sá e do Ricardo Horta. O Moutinho porque é aquela pessoa que só via na televisão, jogava consola com o avatar dele, tinha pessoas no meu país com camisolas com o nome dele e agora poder jogar com ele é um orgulho diário», confessou e lá revelou quem é que o chateia mais.

«O Sikou Niakaté e o Rodrigo Zalazar. Chamam-me de bebé, já nem me lembro de quem me chama Roger… Sou dos mais novos do plantel e ia sempre para o meiinho, também para não pagar nos almoços de equipa tinha de cantar. Mas, dou duras também, ao Chissumba… É o meu chinelo!»

Aos 19 anos, Roger foi chamado para representar Portugal no Campeonato da Europa sub-21 e não podia estar mais orgulhoso.

«Sempre quis, pois muitas vezes havia as paragens para as seleções e eu ficava aqui, por isso sonhava estar entre os escolhidos. No dia da convocatória, fui o último a ser chamado e ainda pensei que não era agora. Mas fiquei muito orgulhoso, só queria chegar à Cidade do Futebol, vestir o equipamento e respirar fundo. Quando fiz isso, pensei que todo o trabalho tinha valido a pena.»

«Vim do nada e desde que cheguei aqui, apenas penso em ter a minha família comigo e isso só depende de mim. Sonho fazer uma grande época este ano, queria que a nossa equipa alcançasse muitas coisas que nunca foram feitas. Depois evoluir na carreira, ganhar a Liga dos Campeões, Europeu e Mundial.»

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