19 fevereiro 2025, 18:30
Reforços de Pepa no hospital após acidente de viação em dia da oficialização
Christian Rivera e Lucas Cunha estavam a caminho do centro de treinos do Sport Recife no dia em que foram oficializados quando o acidente aconteceu
Após os treinadores, jogadores portugueses descobrem o Brasil. Nuno Moreira é, até ver, o último a chegar para o Vasco. Pepa tem três compatriotas no Sport Recife. Moda alastra-se para outros europeus e para africanos
Por 3,5 milhões de euros, o médio Nuno Moreira, 24 anos, trocou o Casa Pia, da Liga Portugal, pelo Vasco da Gama, da Série A do Brasileirão, e deve chegar ao Rio de Janeiro nas próximas horas. Com a contratação, o Vasco acentuou, se não uma moda, pelo menos um movimento recente já com alguma relevância: a aposta do futebol brasileiro também em jogadores portugueses.
Antes de Moreira, chegara Cedric, para o São Paulo. Rafael Ramos, lateral-direito, como o ex-Arsenal, atua no promovido Ceará. E o médio Sérgio Oliveira, vindo do Olympiacos para o Sport Recife, foi festejado pelos adeptos do Leão da Ilha, que já haviam aplaudido as aquisições do atacante Gonçalo Paciência e do defesa-central João Silva, todas com o aval do compatriota Pepa.
19 fevereiro 2025, 18:30
Christian Rivera e Lucas Cunha estavam a caminho do centro de treinos do Sport Recife no dia em que foram oficializados quando o acidente aconteceu
Por falar em Pepa, a invasão de treinadores portugueses não foi, aparentemente, o principal motivo para esta aposta: apenas os três atletas do Sport atuam sob o comando de um compatriota – embora Rafael Ramos tenha chegado ao Brasil via Corinthians de Vítor Pereira. Os demais serão treinados por um brasileiro, Fábio Carille, no Vasco, e por um argentino, no Luis Zubeldía, São Paulo. Nem Palmeiras, de Abel Ferreira, nem Cruzeiro, de Leonardo Jardim, nem Santos, de Pedro Caixinha contam com portugueses nos plantéis.
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João Silva representava os belgas do Kortrijk há duas temporadas e meia
Além deles, Josué, no Coritiba, e Tobias Figueiredo, no Athletico Paranaense cedido pelo Fortaleza, disputam a Série B pelos dois rivais da cidade de Curitiba, já para não falar em Matheus Pereira, Philippe Coutinho, Tiquinho Soares ou David Luiz, craques espalhados pelo Brasileirão com dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa, por uma ou por outra razão.
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Internacional neerlandês com salário elevado e outras regalias no futebol brasileiro
A tendência de o Brasileirão se internacionalizar vem de longe – há atletas de todos os demais países sul-americanos a atuar na prova – mas a contratação de jogadores de outros continentes é episódica e recente. Memphis Depay (Países Baixos), no Corinthians, Braithwaite (Dinamarca), no Grêmio, Payet (França), no Vasco, são exemplos de europeus famosos nos trópicos. E há africanos de sucesso, como o angolano Bastos, campeão brasileiro no Botafogo, e o ex-leão Bolasie, que trocou o despromovido Criciúma pelo ambicioso Cruzeiro.
Paulo Madeira foi quase um pioneiro: em 2002 atuou no Fluminense. «Não foi uma experiência bem-sucedida desportivamente, mas foi uma experiência de vida inesquecível, ainda hoje adoro o Rio de Janeiro, ótima cidade, jantava à noite, sem perigo algum», conta a A BOLA.
«Taticamente o futebol brasileiro estava a anosluzda Europamas fisicamente estava até à frente, aliás, lembro-me de estarmos no ginásio todos a trabalhar e de ver nas TVs umas imagens do Romário, ativo do clube, na praia a jogar futevôleià mesma hora», ri-se o antigo central. «Ele treinava-se às quintas, só, e aparecia para os jogos, o treinador Renato Gaúcho, amigo dele, permitia-lhe, eu achava isso engraçado e inacreditável mas, enfim, quem vem de fora é que tem de se enquadrar». «Como o clube estava com dificuldades financeiras, fiquei lá seis meses, de janeiro a junho, por conta própria», conclui o antigo internacional português.