Kylian Mbappé a celebrar o seu terceiro golo do encontro no Real Madrid-Man. City
Kylian Mbappé - Foto: IMAGO

Polémica sem fim: Mbappé apresenta queixa contra o PSG

Avançado francês acusou clube parisiense de «assédio moral»

Kylian Mbappé, avançado do Real Madrid, acusou o PSG de «assédio moral». A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Paris, que revelou ter sido aberta uma investigação na sequência de uma queixa do internacional francês.

Confirma-se assim que o conflito de Kylian Mbappé com o antigo clube está longe de chegar ao fim. Depois de ter exigido ao campeão francês 55 milhões de euros, referentes a salários e bónus em atraso, o jogador de 26 anos acusa agora o clube de «assédio moral».

O atacante afirma que antes da época 2023-2024, logo depois de ter informado a direção de que não renovaria o contrato, que terminava em 2024, foi afastado do resto da equipa e obrigado a treinar-se com os jogadores que não tinham sido convocados para a digressão ao Japão e à Coreia do Sul.

Para evitar que Mbappé saísse como jogador livre em 2024, o PSG tentou vendê-lo, mas o avançado rejeitou uma oferta de 300 milhões de euros do Al Hilal, da Arábia Saudita.

A relação de Mbappé com o PSG acabaria mesmo no verão de 2024, num clima de grande tensão, com alguns adeptos a vaiarem-no no seu último jogo no Parque dos Príncipes. Rumou ao Real Madrid, tendo assinado um contrato de cinco temporadas, até 2029.

Como saiu a custo zero, o clube parisiense recusou-se a pagar os salários e os bónus em atraso. O jogador recorreu aos tribunais desportivos franceses, que lhe deram razão e intimaram o clube a cumprir as suas obrigações contratuais, o que não aconteceu.

O caso chegou aos tribunais civis e, em abril deste ano, os advogados do Paris Saint-Germain disseram aos juízes que o avançado do Real Madrid «não apresentou provas suficientes da dívida» e que não lhe deveria ser pago o que exige.

Ao mesmo tempo, os responsáveis do clube pediram ao Tribunal de Recurso de Paris que anulasse a ordem de pagamento emitida pelas autoridades da LFP (Liga Francesa de Futebol), que tinha dado razão ao jogador em outubro e novembro. Na altura, o PSG recusou-se a cumprir a decisão das comissões da Liga, alegando que estas não tinham plena autoridade para se pronunciar.

O PSG também exigiu 98 milhões de euros ao francês: «Ele deve dinheiro ao PSG, como resultado de táticas dilatórias que causaram prejuízos ao clube.»

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