Treinador do V. Guimarães compreende que se trata de um jogo especial, mas refere que a sua equipa está preparada para fazer o melhor; técnico salienta que não há favoritos em dérbis desta natureza; ainda explicou a pouco utilização de Chucho Ramírez
Luís Freire, treinador do V. Guimarães, vai estrear-se nos dérbis do Minho e compreende toda a envolvência de um jogo que mexe com a paixão dos adeptos, sendo vivido de forma intensa, também pelos jogadores e por todos os envolvidos.
«É um jogo sempre apetecível, para o qual qualquer jogador e treinador está motivado. Sabemos também a importância para os nossos adeptos e para o clube. Queremos dar uma boa resposta e esperar por muito apoio. Queremos conquistar os três pontos. Trabalhamos bem e estamos preparados para o jogo. No último encontro tivemos um jogo ofensivo dominador e, agora, vamos fazer tudo para voltarmos a ser assim. Não sofremos golos há duas partidas e temos de manter isso, acrescentando o facto de sermos ainda mais perigosos.»
Os conquistadores, durante a semana, criticaram a noemação de João Pinheiro para VAR, neste encontro, depois do penálti assinalado nos quartos de final da Taça da Liga, em que o V. Guimarães foi eliminado, na Pedreira, com uma derrota, por 1-2.
«O Vitória já manifestou nas suas redes sociais. O João Pinheiro esteve no VAR. Temos de estar focados no que controlamos», sublinhou o técnico que também mencionou que nestas partidas nunca há grandes certezas.
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«Nestes jogos, nunca há um favorito. São sempre equilibrados e definidos por detalhes. Não acredito que os momentos das equipas possam interferir. Acredito na nossa vontade e na nossa estrutura. Vamos ser uma equipa com energia dentro de campo. Não se faz tudo em três ou quatro semanas, mas vamos estar à altura do jogo.»
O treinador, de 39 anos, ainda explicou a situação que vive Chucho Ramírez que depois do regresso de lesão, não tem tido uma grande utilização.
«O Chucho [Ramírez] está a esperar pela sua oportunidade comigo. Tem quatro jogos. Está a trabalhar cada vez melhor no treino e tenho estado atento. Tem qualidade e uma capacidade finalizadora acima da média. Trabalhando como está, poderá ajudar a equipa. Para ajudar a equipa, não são precisos 90 minutos, ou seja, cinco ou dez podem ser suficientes Estou a tentar transmitir-lhe confiança», revelou Luís Freire que ainda desvalorizou a vitória na primeira volta.
«O que está para trás conta pouco. Algumas coisas são muito boas. Queremos melhorar, sabemos disso e trabalhamos para isso. Somos uma equipa forte do campeonato, em casa e fora. Temos de nos concentrar no jogo a jogo.»