Festa na Reboleira com um Estrela de primeira (crónica)
Estrela da Amadora venceu o Gil Vicente e garantiu permanência na Liga (Foto: MIGUEL A. LOPES/LUSA)

E. Amadora-Gil Vicente, 1-0 Festa na Reboleira com um Estrela de primeira (crónica)

NACIONAL18.05.202418:34

Emoção até ao derradeiro apito do árbitro, que confirmou a permanência: o adeus dos tricolores à Liga é um ‘até à próxima época’

Estádio: Estádio José Gomes

Árbitro: João Pinheiro

3-4-3
4-2-3-1
30
70
13
4
31
26
22
75
7
29
8
42
67
13
39
35
24
8
77
10
70
9
Sérgio Vieira
Sérgio Vieira
Toze Marreco
Toze Marreco

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Golos
  • (24’)
    Kikas
    Kikas
    1 - 0

Sem ganhar há oito jogos — desde o triunfo caseiro sobre o Casa Pia, a 8 de março —, o Estrela da Amadora tinha na receção ao Gil Vicente, na derradeira jornada, uma final, com a permanência na Liga em jogo, e não facilitou (1-0), garantindo os três pontos que permitem aos tricolores ficarem no primeiro escalão, um ano depois de festejarem o regresso ao fim de 14 anos.

Diante de uns descansados gilistas — garantidos no principal campeonato na próxima época, apenas lutavam pela invencibilidade sob o comando de Tozé Marreco (duas vitórias e dois empates) —, a equipa do Estrela não quis deixar a felicidade por mãos alheias (leia-se, evitar o lugar de play-off graças aos deslizes dos adversários diretos, Portimonense e Boavista) e foi em busca do golo. Léo Cordeiro esteve perto aos 10’ (cruzamento/remate que passou junto ao poste esquerdo) e 20’ (disparo que não ficou longe da barra), mas seria Kikas o bom da fita. O avançado surgiu no lugar certo, à hora certa, para desviar de cabeça um cruzamento da direita de Nanu, desbloqueando o marcador (24’).

Ali Alipour ameaçou o empate (Bruno Brígido não permitiu, 37’), que muito menos chegaria por Murilo (ao lado, 44’), mantendo-se, com justiça, a vantagem dos amadorenses no placard.

No segundo tempo, os galos mostraram que não estavam em campo para cumprir calendário (a tripla substituição antes do intervalo foi o alerta de Tozé Marreco) e, além dos avisos de Touré, quase deram bicada por Zé Carlos (valeu ao Estrela o poste).

Até final, a ansiedade tomou conta da Reboleira, com tentativas de aliviar a pressão adversária a todo o custo. O suspiro de alívio só surgiu quando João Pinheiro apitou pela última vez, para euforia generalizada (manchada por confusão. E o adeus do Estrela à Liga foi um até para o ano.