Contratado ao Famalicão no derradeiro dia do mercado de verão, a 2 de setembro, Francisco Moura tem sido o dono do lado esquerdo da defesa portista, tanto com Vítor Bruno, como lateral, como com Martín Anselmi, no papel de ala ofensivo. O cruzamento tirado a régua e esquadro na partida deste fim de semana ante o Aves SAD (2-0), que permitiu a Fábio Vieira rubricar um golaço, elevou para sete o número de assistências do canhoto (a primeira das quais ainda ao serviço do Famalicão, na jornada 3 diante do Boavista), uma marca que lhe confere o estatuto de rei das assistências do plantel azul e branco. Com o passe final para o criativo cedido pelo Arsenal, Moura superou o registo de João Mário (6) e destacou-se no topo da lista de melhores assistentes dos dragões, que conta ainda com Martim Fernandes (5) no pódio, em igualdade com Nico González (5). Francisco Moura nunca tinha sido tão influente a nível ofensivo na (curta) carreira). Além dos sete passes decisivos, o lateral de 25 anos - completa 26 no início da próxima temporada - ainda regista dois golos e ambos já sob a égide de Martín Anselmi (frente a Roma e Farense, em jogos consecutivos). Na época transata, aproximou-se destes números, quando vestia as cores famalicenses (dois golos e cinco assistências), mas esta é mesmo a temporada mais profícua do número 74 dos portistas. Sempre a somar Desde que Anselmi assumiu o comando dos dragões, Francisco Moura tem sido o dono indiscutível da ala esquerda no sistema de 3x4x3 implementado pelo argentino. O canhoto foi opção inicial em todas as partidas sob o comando do ex-técnico do Cruz Azul e já levava três encontros a titular antes da sua chegada, pelo que já lá vão 13 jogos seguidos no onze dos azuis e brancos. Olhando para os registos das últimas épocas, Moura está apenas a 24 minutos (tem 2.871) de superar a segunda temporada com mais minutos (2022/23) da carreira, ficando apenas atrás da marca do ano passado (3.225 minutos), que também deve ser ultrapassada Desde que sofreu a entorse do joelho esquerdo com lesão do ligamento cruzado anterior em 2020/21, que o afastou dos relvados por quase 9 meses, ao serviço do SC Braga, o minhoto tem sido peça importante por onde tem passado.
