Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, mantém-se em prisão preventiva
Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, mantém-se em prisão preventiva

FC Porto: já há data para a leitura do acórdão da Operação Pretoriano

A decisão sobre as penas a aplicar aos 13 arguidos na Operação Pretoriano será conhecida do próximo dia 31. Ministério Público pede penas de prisão efetivas superiores a cinco anos para os seis arguidos. Advogados têm outro entendimento

A decisão sobre as penas a aplicar a Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo e Vítor Bruno Aleixo, arguidos na Operação Pretoriano, será conhecida do próximo dia 31.

A data foi anunciada esta terça-feira, por ocasião da segunda sessão das alegações finais, que decorreu no Tribunal de São João Novo, no Porto, onde foram ainda ouvidos advogados de outros arguidos no processo.

Os representantes legais de José Dias, Fábio Sousa, José Pereira, Vítor Manuel Aleixo e Hugo Loureiro (mais conhecido por Fanfas) pediram a absolvição ou até multas para os constituintes, sendo que Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saúl (antigo funcionário do FC Porto), chegou mesmo a dizer que todo este processo era uma mão cheia de nada.

Recorde-se que o Ministério Público pediu penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para os arguidos Fernando e Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo, e o seu filho, Vítor Bruno Aleixo, no âmbito da Operação Pretoriano. A procuradora Susana Catarino defendeu ainda penas suspensas para os restantes seis arguidos e condenações mais gravosas para Fernando e Sandra Madureira, por, na tese defendida pelo MP, liderarem a alegada planificação dos distúrbios da AG do FC Porto de novembro de 2023. Em causa está uma alegada tentativa de os Super Dragões criarem um «clima de intimidação e medo» na reunião magna, para que fosse aprovada uma revisão estatutária «do interesse da direção» do clube, na altura liderada por Pinto da Costa.

Os arguidos estão acusados de 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação. Fernando Madureira é o único de 12 arguidos em prisão preventiva.

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