Coates firme na liderança

Sporting Coates firme na liderança

NACIONAL08.07.202309:27

Ainda o leão não tinha dado o pontapé de saída nos trabalhos da pré-temporada e parecia que Coates já estava na porta de saída. Tudo por causa do assédio de vários clubes da Arábia Saudita em contratar o capitão sportinguista.

De uma só assentada falou-se do interesse do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, do Al Hilal e também do Al-Ittihad, campeão em título e orientado pelo técnico português Nuno Espírito Santo.

Pois bem, a verdade é que o experiente defesa-central continua empenhado diariamente em preparar a temporada 2023/2024 de leão ao peito e, tal como sucedeu quando foi noticiado o interesse das arábias, nenhuma proposta chegou ao Sporting pelo seu capitão.

É verdade que ainda falta muito para o mercado fechar (e o da Arábia Saudita apenas encerra a 20 de setembro) e até tudo pode acontecer e mudar de um momento para o outro. E caso isso suceda no futuro, o Sporting estará preparado para ir ao mercado procurar nova solução.

Mas pelos dados recolhidos pelo nosso jornal, o mais provável é que Coates continue de leão ao peito naquele que é o seu último ano de contrato (em agosto de 2022 renovou por mais duas temporadas), ajudando a equipa a voltar a lutar por mais conquistas.
Coates voltou a Lisboa para se apresentar na Academia. Ainda antes esteve presente no ADN de Leão ao vivo, demonstrando uma normalidade que apenas foi abalada pela possibilidade de sair para o futebol árabe.

Exemplo para todos

A importância de Coates não se resume às quatro linhas, sendo o capitão também uma referência e exemplo para os mais novos, também pelos sacrifícios que muitas vezes teve de fazer em campo devido a uma lesão crónica no joelho.

Aliás, desde que chegou a Alvalade, em janeiro de 2016, pela mão de Jorge Jesus, que o central de 32 anos foi sempre um dos esteios defensivos, independentemente dos treinadores com quem lidou. Um estatuto que se manteve nestas três épocas que trabalha com Rúben Amorim.

É verdade que o facto de entrar no seu último ano de contrato obriga o treinador a pensar numa alternativa para o seu lugar, que pode muito bem passar pelo jovem Ousmane Diomande - assim foi, por exemplo, no épico duelo com o Arsenal, no Emirates -, ou por Gonçalo Inácio, este quase sempre a opção de Rúben Amorim para jogar ao meio da defesa a três perante a ausência do capitão.