Caso do alegado aliciamento de jogadores: Benfica responde ao Sporting
Benfica-Boavista. Foto Miguel Nunes/ASF

Caso do alegado aliciamento de jogadores: Benfica responde ao Sporting

NACIONAL12.01.202421:54

Clube da Luz não gostou da posição dos leões

O Benfica reagiu através de comunicado à posição do Sporting no caso de alegado aliciamento de jogadores do Rio Ave para perderem com o clube da Luz.

O processo, que data de 2017, conheceu novos contornos esta semana. Cássio e Marcelo, antigos jogadores do Rio Ave, marcaram presença esta quarta-feira no Tribunal de Matosinhos para prestarem depoimentos em relação a um alegado aliciamento por parte de César Boaventura, acusado de corrupção ativa, para perderem com o Benfica.

Tendo isto em conta, os leões lançaram um comunicado a meio da tarde desta sexta-feira, onde pedem intervenção da Justiça em prol da transparência no futebol português.

O Benfica reagiu, em comunicado no site oficial do clube, à posição do clube vizinho, lamentando e repudiando a atitude tomada, apelidando-a de «aproveitamento gratuito e sem qualquer fundamento ou substância».

O comunicado do Benfica

O Sport Lisboa e Benfica lamenta e repudia a posição pública assumida hoje pelo Sporting CP que, num aproveitamento gratuito e sem qualquer fundamento ou substância, procurou colar ao Benfica um manto de suspeição em nome da verdade desportiva. 

Num processo que já teve tantas contradições públicas, há pelo menos uma certeza sublinhada pelo Ministério Público: o que quer que se tenha passado em nenhum momento teve a intervenção do Benfica. 

O que espera o Sporting CP com isto? Expiar o passado? Retirar ganhos desportivos? Qualquer das opções se afigura lamentável. 

Ninguém se vai esquecer de que o Sporting CP escapou entre os "pingos da chuva" ao processo Cashball. 

Ninguém se vai esquecer de que um vice-presidente do Sporting CP depositou 2000 euros na conta de um árbitro antes de um jogo da sua equipa principal na Madeira. 

Ninguém se vai esquecer que o Sporting CP, apesar de a toda a hora apregoar princípios e valores (como se fosse algo que se apregoasse), por manifesto incumprimento sucessivo do clube, impeliu os Bancos a concederem-lhe um perdão bancário que ultrapassou os 100 milhões de euros, com claros prejuízos para os contribuintes portugueses e, simultaneamente, com claros benefícios desportivos para o Sporting CP que, desta forma, numa flagrante concorrência desleal, desfrutou de uma evidente vantagem competitiva face aos outros clubes.