17 março 2025, 15:31
Transferência de Beni para o Vitória SC acaba nos tribunais
Trofense, primeiro clube do médio angolano em Portugal reclama 40% dos cerca de 3 milhões de euros pagos pelos vimaranenses ao Casa Pia, no mercado de janeiro
Trofense moveu processo judicial contra os 'gansos', alegando ter a receber 40% do encaixe pela transferência de jogador para o Vitória de Guimarães; emblema de Pina Manique garante ter cumprido «escrupulosamente» o acordo estabelecido
O Casa Pia anunciou, esta terça-feira e através de um comunicado lançado no seu site oficial, já ter sido oficialmente notificado da providência cautelar movida pelo Trofense, que considera ter sido lesado pelos gansos no âmbito da transferência de Beni Mukendi para o Vitória de Guimarães, em janeiro.
17 março 2025, 15:31
Trofense, primeiro clube do médio angolano em Portugal reclama 40% dos cerca de 3 milhões de euros pagos pelos vimaranenses ao Casa Pia, no mercado de janeiro
A razão para o diferendo prende-se com uma cláusula estabelecida no contrato rubricado entre Casa Pia e Trofense há dois anos, quando Beni rumou a Pina Manique, que garantiria ao emblema nortenho uma verba respeitante a 40% de uma futura transferência do atleta.
Concretizada a transferência do internacional angolano para Guimarães, por três milhões de euros, o Trofense acredita ter a receber 1,2 milhões e alega não ter recebido qualquer valor nem ter sido consultado ou informado de qualquer negociação. Como resposta, o Casa Pia garante ter cumprido «escrupulosamente» com o contrato antes estabelecido, em texto assinado pela sua Direção que reproduzimos na íntegra:
Comunicado da SAD do Casa Pia
«O Casa Pia Atlético Clube Futebol - SDUQ informa que foi notificado da providência cautelar relacionada com uma disputa jurídica entre a anterior e a atual administração da Trofense SAD, em que ambas pleiteiam a titularidade de determinados direitos. Importa esclarecer que o nosso clube sempre cumpriu escrupulosamente com os contratos celebrados com a Trofense SAD, respeitando integralmente os negócios jurídicos formalmente comunicados por esta. Neste momento, aguardamos o desfecho do processo judicial e asseguramos o cumprimento da decisão que venha a ser proferida pelas instâncias competentes»