Trump admite intervenções militares no Panamá e Gronelândia e quer anexar o Canadá
A poucos dias de regressar à Casa Branca, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou que deseja tomar o Canal do Panamá e a Gronelândia, que tem soberania da Dinamarca, para «garantir a segurança econónica» dos Estados Unidos.
Trump: People really don't even know if Denmark has any legal right to [Greenland]. But if they do, they should he give it up because we need it for national security. pic.twitter.com/cCd0dowwzn
— Acyn (@Acyn) January 7, 2025
Trump também sugeriu a incorporação do Canadá nos EUA como mais um estado e ainda propôs mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.
We are living in the stupidest of times...
— Brian Krassenstein (@krassenstein) January 7, 2025
Trump: "We're going to be changing the name of the Gulf of Mexico to the Gulf of America."
I feel like we are being led by Patrick from SpongeBob. pic.twitter.com/cxX6txN1HR
No caso do Canal do Panamá e da Gronelândia, Trump afirmou que «não descarta o uso de força militar» para controlar as duas regiões.
Quanto ao Canadá, falou em «força económica» para apagar a «fronteira artificial». A sugestão foi feita segunda-feira nas redes sociais, logo depois de o primeiro-ministro Justin Trudeau ter anunciado que vai renunciar ao cargo. «Muitas pessoas no Canadá amariam ser o 51º estado. Os Estados Unidos não podem sofrer com os enormes déficits comerciais e subsídios que o Canadá precisa para se manter sem dívidas. Justin Trudeau sabia disso e renunciou», afirmou.
Trump says he plans to use "economic force" to make Canada a state pic.twitter.com/fNxQ59FQlS
— Aaron Rupar (@atrupar) January 7, 2025
Trudeau respondeu: «Não há a mínima hipótese de o Canadá se tornar parte dos EUA. Os dois países beneficiam mutuamente por serem o maior parceiro comercial e de segurança um do outro.»
There isn’t a snowball’s chance in hell that Canada would become part of the United States.
— Justin Trudeau (@JustinTrudeau) January 7, 2025
Workers and communities in both our countries benefit from being each other’s biggest trading and security partner.