Xerife Xeka no miolo e Begraoui deu esperança: as notas dos jogadores do Estoril
Entre os postes, Chamorro colecionou algumas defesas importantes, mas nem sempre transmitiu segurança aos colegas do setor mais recuado. Fica na memória uma má entrega de bola aos 26 minutos, quase aproveitada por Rodrigo Mora, e um lance em que ficou perto de marcar na própria baliza, aos 78', no qual teve mãos de manteiga. O trio de centrais, sempre muito subidos no terreno dada a audácia do sistema de Cathro, tiveram dificuldades com bola, sobretudo a lidar com a pressão azul e branca. Pedro Álvaro foi batido pela magia de Mora no segundo golo portista e Boma, amarelado no primeiro tempo, saiu ao intervalo para dar lugar ao avançado Alejandro Marqués, numa substituição arrojada do treinador estorilista. O venezuelano ficou, aliás, muito perto de selar o empate, no segundo minuto da compensação, após um canto, mas Zé Pedro tirou-lhe o pão da boca. No miolo, Holsgrove mostrou que dá perfume ao jogo dos canarinhos, quando tem tempo e espaço, mas fica ligado ao lance que permitiu aos dragões iniciarem a reviravolta no marcador. João Carvalho não teve uma tarde de inspiração e um mau passe deu origem ao golo do FC Porto na etapa complementar. Guitane esteve apagado, já Begraoui não tremeu quando foi chamado a bater o penálti que inaugurou o ativo.
As notas dos jogadores do Estoril: Kevin Chamorro (5); Wagner Pina (5), Kévin Boma (4), Pedro Álvaro (4), Felix Bacher (5), Pedro Amaral (5); Xeka (6), Jordan Holsgrove (5), João Carvalho (4); Rafik Guitane (5) e Yanis Begraoui (6). Alejandro Marqués (5), Pedro Carvalho (5), Vinícius Zanocelo (5), Fabrício Garcia (5) e André Lacximicant (-).
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