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Wenger promete melhor qualidade dos relvados nos EUA para o Mundial 2026

Diretor da FIFA admitiu que os relvados da competição não se enquadram nos padrões exigidos

Arsène Wenger, atual Diretor de Desenvolvimento do Futebol Mundial da FIFA, reconheceu que os relvados utilizados no Mundial de Clubes nos Estados Unidos «não estão ao nível» das exigências europeias. As críticas à qualidade dos campos têm-se intensificado, especialmente por parte de jogadores e treinadores de equipas europeias, que apontam dificuldades na circulação da bola e na própria segurança dos atletas.

«Estive pessoalmente no relvado em Orlando. Não está ao nível a que os clubes europeus estão habituados, porque não é perfeito, mas isso será corrigido para o Mundial do próximo ano», garantiu Wenger, após assistir a um treino do Manchester City, antes do jogo dos oitavos de final frente ao Al-Hilal.

Luis Enrique, treinador do PSG, foi um dos primeiros a levantar a questão no arranque da competição. «A bola ressalta como um coelho. O relvado era de relva artificial e agora é de relva natural, o que significa que tem de ser regado manualmente. É um grande problema para a forma como jogamos. A FIFA realmente precisa de considerar isso. Não apenas os relvados do estádio, mas também os campos de treino. Se chamamos a isto o melhor torneio de clubes do mundo, ele deve ter instalações de classe mundial. Não consigo imaginar um jogo da NBA a ser jogado num campo cheio de buracos», atirou o técnico espanhol, após a vitória por 4-0 sobre o Atlético Madrid.

A FIFA promete melhorias para o Mundial de 2026, também nos EUA, esperando garantir condições mais condizentes com o estatuto da competição.

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