Vasco Botelho da Costa: «Não é fácil pressionar o Estoril, mas é algo que gostamos de fazer»

Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense, fez a antevisão ao desafio da 13.ª jornada da Liga, onde a sua equipa irá medir forças com o Estoril, num encontro marcado para este domingo, às 15h30, no Estádio António Coimbra da Mota. O técnico reconheceu a qualidade do adversário e a complexidade de preparar a estratégia, em virtude do caráter camaleónico dos canarinhos.

«O Estoril faz muita coisa diferente e, se por um lado é interessante este jogo surgir mais tarde no calendário, porque já passámos por diversas situações, por outro nunca é fácil preparar tantos cenários para o que pode acontecer. Tanto do ponto de vista defensivo como ofensivo, o Estoril já demonstrou muitas dinâmicas diferentes, o que nos obriga a ter soluções variadas», explicou.

O técnico apontou ainda para a necessidade de recuperar a consistência que tem sido uma marca da equipa ao longo da temporada. Tendo como base o último duelo frente ao Famalicão (2-2), Botelho da Costa sublinhou que o Moreirense terá de apresentar competências distintas para evitar um desfecho semelhante. «Não é fácil pressionar o Estoril, mas é algo que gostamos de fazer: tentar roubar a bola ao adversário e assumir o jogo. Sabemos que haverá momentos em que o Estoril também conseguirá impor-se, como já demonstrou, mas a nossa atitude competitiva será o maior foco para este jogo», afirmou.

No plano emocional, Vasco Botelho da Costa não escondeu a ligação especial ao Estoril, clube da sua terra e onde cresceu, e pelo qual conquistou duas Ligas Revelação e duas Taças Revelação, entre 2020 e 2022. «Não posso mentir. Ainda que me considere uma pessoa extremamente racional e quando ligo o chip do jogo é só isso que conta, obviamente... mas é o clube da minha terra. É o meu clube, onde cresci. Olho para a bancada e onde estão os adeptos do Estoril vejo amigos. Lembro-me de ir ver jogos ao Estoril e ver os convívios entre os adeptos do Estoril e do Moreirense. Vai ser especial, mas um jogo que queremos ganhar, porque quem me conhece sabe que essa competitividade nunca desaparece», concluiu.