Tour de França 2025: o regresso de três colossos
O mítico Mont Ventoux, o temível Col de la Loze e o histórico Superbagnères regressam em finais de etapa na Volta a França 2025, entre 5 e 27 de julho, cujo percurso foi apresentado esta terça-feira, em Paris.
Pela primeira vez em cinco anos, o Tour vai ser integralmente em estradas francesas, com partida em Lille, cidade do Norte, região que acolhe a Grande Départ de uma Grande Boucle com 3330 quilómetros, incluindo dois contrarrelógios individuais, um dos quais em montanha, sete finais em alto e o regresso à apoteose final nos Campos Elísios, em Paris, após inédita chegada a Nice em 2024 devido ao acolhimento dos Jogos Olímpicos pela capital.
A primeira semana será um festival para sprinters, como Jasper Philipsen ou Tim Merlier, e corredores versáteis e pujantes, como Mathieu van der Poel ou Wout van Aert, mas também para contrarrelogistas e candidatos à vitória final pela inclusão do primeiro crono, em percurso plano de 33 quilómetros, em Caen, na quinta etapa.
The #TDF2025 :
— Tour de France™ (@LeTour) October 29, 2024
🚩 3 320 km
📍 8 new stage towns and sites
⛰ 6 mountain stages
🇫🇷 A 100% French route
😱 51.550m of total vertical gain
Le #TDF2025 :
🚩 3 320 km
📍 8 villes et sites étapes inédits
⛰ 6 étapes de montagne
🇫🇷 Un parcours 100% Français
😱 51.550 m de D+ total pic.twitter.com/m6RcsiMLRJ
Vão ser dias desde logo desafiantes para o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que vai procurar o seu quarto título, frente ao seu grande rival dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), duas vezes consagrado, que terão o primeiro recontro montanhoso à 10.ª etapa, com final em Puy-de-Sancy no Maciço Central, após seis contagens para a classificação de melhor trepador.
🔎 Etape 14 / Stage 14 - #TDF2025
— Tour de France™ (@LeTour) October 29, 2024
⛰ Col du Tourmalet (19 km, 7,4%)
➕
⛰ Col d'Aspin (5 km, 7,6%)
➕
⛰ Col de Peyresourde (7,1 km, 7,8%)
➕
⛰ Superbagnères (12,4km, 7,5%)
🟰 𝟒.𝟗𝟓𝟎 m of positive elevation! / 𝟒.𝟗𝟓𝟎 m de D+ ! 🥵 pic.twitter.com/Lm7uKonPbh
Seguir-se-ão os Pirenéus com etapas a culminarem em alto, no célebre Hautacam (12.ª), a cronoescalada (13.ª) em Peyragudes (11 km com 8 km a 8% de inclinação média) e no dia seguinte a etapa rainha desta cordilheira montanhosa, com chegada a Luchon Superbagnères, a primeira desde 1989, depois de passagens pelos icónicos Tourmalet, Aspin e Peyresourde.
Etape 16 / Stage 16 - #TDF2025
— Tour de France™ (@LeTour) October 29, 2024
🚩 @montpellier_ - Mont Ventoux 🏁 172 km
🤩12 years on, another finish at the summit of the Géant de Provence! You'll need to have properly digested the rest day!
🤩12 ans après, nouvelle arrivée au sommet du Géant de Provence ! Il faudra… pic.twitter.com/HFwMx6E8Vk
O Tour segue depois para os Alpes, mas fará uma paragem assinalável no Gigante da Provença, o Mont Ventoux, um dos cumes mais emblemáticos da história do Tour, num regresso após 2016, quando foi ascendido por duas vezes na mesma etapa, vencida por Van Aert na meta no sopé.
🔎 Etape 18 / Stage 18 - #TDF2025
— Tour de France™ (@LeTour) October 29, 2024
📈 Col du Glandon: 21,7 km, 5,1%
📈 Col de la Madeleine: 19,2 km, 7,9%
📈 Col de la Loze: 26,2 km, 6,5%
🤩 Just 3 climbs, but not just any climbs!
🤩 Seulement 3 ascensions, mais pas n'importe lesquelles ! pic.twitter.com/pJH6rWJTaV
A etapa rainha dos Alpes está marcada para 24 de julho, com os Cols du Glandon e de la Madeleine e a final colosso Col de la Loze, numa tirada com mais de 5500 metros de desnível positivo acumulado, antecedendo nova odisseia entre Albertville e La Plange, que não aparecia no programa desde a vitória de Lance Armstrong em 2002.
🔎 Etape 19 / Stage 19 #TDF2025
— Tour de France™ (@LeTour) October 29, 2024
⛰ Col du Pré 📈 12,6 km, 7,7%
⛰ Cormet de Roselend 📈 5,9 km, 6,3%
⛰ La Plagne 📈 19,1 km, 7,2%
😱 A total of 𝟒.𝟔𝟎𝟎 m of vertical gain to conclude the mountain stages of the #TDF2025!
😱 Un total de 𝟒.𝟔𝟎𝟎 m de D+ conclure l'arc… pic.twitter.com/IRuzvAZcQ5
«As etapas de montanha são realmente muito difíceis e isso vai ser compensado com alguns dias planos», reconheceu o arquiteto do percurso, Thierry Gouvenou.
Questionado sobre a quem se adequa mais este traçado, o antigo corredor francês foi taxativo. «Nunca nenhum ciclista mediano ganhou o Tour. Neste momento, o Pogacar está acima dos demais. Ele destacar-se-ia em qualquer terreno e acho que assim fará no próximo ano, com a esperança de que Vingegaard volta ao seu melhor nível», referiu Gouvenou.