«Quem não gosta de mim vai falar sempre do Renato Sanches...»
Tiago Pinto, diretor desportivo do Bournemouth, recordou o passado na Roma, destacando os feitos alcançados na capital italiana, apesar das críticas que muitos lhe apontam por contratações que não tiveram o retorno pretendido.
«Aqueles que não gostam de mim vão sempre mencionar os nomes de Viña, Renato Sanches e Shomurodov. Não há problema, mas também se fizeram coisas boas», sublinhou o dirigente português em entrevista ao Cronache di Spogliatoio, ultrapassando a questão dos fracassos: «Svilar e N'Dicka chegaram a custo zero e Çelik por sete milhões. Tendo em conta a situação económica e todas as limitações que tínhamos, penso que conseguimos fazer muito com pouco.»
«O que fizemos na formação foi extraordinário. Dou alguns exemplos: Zalewski, Bove, Calafiori e Pisilli. Mas também Cherubini, que hoje é o terceiro guarda-redes no PSG», obsevou, antes de se focar no atual treinador do Benfica: «Não nos podemos esquecer do papel de Mourinho, que deu espaço a estes jovens.»
«Em três anos, alcançámos uma final e uma meia-final da Liga Europa, além de termos vencido uma Liga Conferência. Não foi suficiente, pois todos queriam a qualificação para a Liga dos Campeões, mas pelo menos trouxemos algo para casa», resumiu o antigo diretor desportivo dos giallorossi.
O empréstimo de Renato Sanches à Roma em 2023/24 não correu como os italianos esperavam e o médio português regressou ao PSG após 12 jogos, 261 minutos disputados e um golo.