SC Braga: poder de fogo no ataque com segurança defensiva
Os sinais deixados durante a pré-temporada já eram animadores e a verdade é que têm tido sequência no arranque oficial da época: o SC Braga mostra-se uma equipa sólida, incisiva no(s) momento(s) ofensivo(s) e bastante segura a defender.
É certo que os dois primeiros encontros a doer foram diante de um adversário menos cotado, mas seria injusto resumir a esse facto o que de bom os arsenalistas fizeram diante do Maccabi Petah Tikva, nas duas partidas da 2.ª pré-eliminatória da Liga Europa.
Na primeira mão, em Braga, os guerreiros do Minho venceram por 2-0, com golos de Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar (de penálti). Uma semana depois, em Sofia (Bulgária) – casa emprestada aos israelitas -, a diferença entre as duas equipas ficou ainda mais patente no resultado: 5-0. Adrián Marín, Roger Fernandes, Rodrigo Zalazar, Plamen Galabov (na própria baliza) e El Ouazzani (de penálti) pintaram a goleada.
Contas feitas, sete golos marcados e nenhum sofrido. Um registo que sobressai, sobretudo, pelo poder de fogo no ataque, mas no qual fica também realçada a segurança na retaguarda. Afinal, e independentemente do adversário, o equilíbrio de uma equipa nunca poderá ser dissociado dos dois momentos: ofensivo e defensivo.
A todos estes factos deve ainda juntar-se um outro dado que não é de somenos importância: o SC Braga tem um novo treinador. Daniel Sousa, o homem do leme escolhido por António Salvador, está a conseguir, em pouco tempo, colocar a máquina bracarense a funcionar, algo que os técnicos nem sempre têm possibilidade nas primeiras semanas de treino. Ainda para mais com vários jogadores novos no plantel. E, segundo as palavras do próprio Daniel Sousa, «ainda há muitas coisas para trabalhar». Mas o cenário é, para já, altamente prometedor.
No capítulo individual, destaque para Rodrigo Zalazar, que já leva dois golos apontados. E até ofereceu um penálti a El Ouazzani, permitindo que o ponta de lança se estreasse a marcar pelos arsenalistas.
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