Bancadas da Bombonera pintadas de azul e amarelo (IMAGO)

Sabe o que têm em comum Gyokeres e o Boca Juniors?

O detalhe inusitado que ficou gravado na história do primeiro adversário do Benfica no Mundial de Clubes

Durante o Mundial de Clubes o jornal A BOLA conta-lhe, diariamente, uma curiosidade relacionada com um dos clubes participantes na primeira edição desta nova versão da prova. 

Natural e indissociável do tradicional bairro de La Boca, em Buenos Aires, o Boca Juniors tem na sua raiz um bocadinho de vários pontos do mundo. Detalhes que quase passam despercebidos, mas que fazem parte de alguns dos símbolos que mais facilmente alguém associa ao clube argentino.

Desde logo, uma das alcunhas pela qual é conhecido o primeiro adversário do Benfica no Mundial de Clubes: xeneizes. Um epíteto que está relacionado com o facto de a origem da grande maioria dos primeiros habitantes do bairro serem imigrantes oriundos de Génova, em Itália.

E se o mítico estádio com a bancada vertical é outra imagem de marca, aquilo de que vamos falar é das camisolas. Do ouro sobre azul que veste o clube desde 1908.

Bombonera, estádio do Boca Jrs. (IMAGO)

Se chegou até aqui por causa do nome de Viktor Gyokeres no título, a pista começa a ser desvendada. E talvez seja forçada. Mas a história vale a pena. E também partiu de uma ideia... forçada.

Adeptos nas bancadas da Bombonera pintadas de azul e amarelo (IMAGO)

Os primeiros registos do clube fundado por cinco adolescentes em 1905 mostram que as cores da camisola foram uma dúvida. Foram cor de rosa. Brancas com riscas pretas. E depois azul celeste.

Passar disso para o azulão com uma faixa amarela parece, então, um salto de gigante. E é. Nada mais nada menos do que uma viagem de 12.553 quilómetros. Em linha reta, para evitar maiores desvios.

Desde Estocolmo até Buenos Aires. À boleia de uma ideia de Juan Bricchetto.

Juan Velasco, jogador do Boca Jrs, bate um canto na Bombonera (IMAGO)

É que perante a indecisão sobre quais as cores que o clube devia assumir, o então presidente, que trabalhava no porto de Buenos Aires, propôs aceitar o que o destino trouxesse no mastro do navio seguinte a passar por baixo de uma das pontes que dava acesso ao porto.

E o primeiro a aproximar-se foi o Drottning Sophia, navio de bandeira sueca, com origem no porto de Estocolmo.

O navio Drottning Sophia que, de forma inusitada, esteve na origem das cores do Boca Jrs

Sabemos todos quem é o sueco natural de Estocolmo que atracou em Lisboa recentemente para mudar a história de um clube, não é?

Adeptos nas bancadas da Bombonera pintadas de azul e amarelo (IMAGO)

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