Romário Cunha explica os três penáltis defendidos: «Foi instinto»
Romário Cunha foi a principal figura no jogo de Portugal contra a Itália que valeu o apuramento para a final do Campeonato da Europa de sub-17. O guarda-redes explicou que travou três penáltis no desempate (também parou um no decorrer da partida, mas foi batido na recarga) fruto da preparação que fez e da «fé» que teve no momento.
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— Canal 11 (@Canal_11Oficial) May 29, 2025
«Foi o instinto. Estudámos os adversários e também fui na fé. É uma sensação incrível poder ajudar a equipa. Muitas vezes, há claramente uma pressão extra [nos penáltis], mas lidámos bem com isso. Agora, estamos prontos para a final e vamos com tudo», referiu aos jornalistas.
A vitória lusa, ainda que no desempate por penáltis, colocou fim a um ciclo sem triunfos frente aos transalpinos que durava há mais uma década, um facto que foi mencionado pelo guardião do SC Braga.
«Tínhamos na cabeça que a Itália já ganhava a Portugal desde 2013. Na roda [entre os jogadores antes do início do jogo], dissemos que íamos mudar isso. Acreditámos, sofremos muito e o resto veio por acréscimo. A nossa reação aos dois golos foi incrível. O ambiente no balneário está incrível desde o primeiro jogo e o pessoal tem estado unido e ligado. Sinceramente, acho que isso nos poderá levar à conquista do tão esperado título», disse.
Na final, Portugal vai defrontar a França, uma seleção com a qual empatou sem golos na fase de grupos. Romário Cunha recordou o jogo da fase inicial da competição e mostrou-se confiante de que a Seleção Nacional pode superar os gauleses.
«.Já jogámos contra a França e empatámos [0-0, na segunda jornada do Grupo A]. Fomos superiores e podíamos ter resolvido esse jogo. Vamos encarar a final com a pressão típica desses encontros e prometemos aos adeptos portugueses que daremos tudo. O Europeu está a ser incrível para nós. Estamos a dar uma resposta incrível e fenomenal e acho que a final será mais uma prova de que não viemos aqui só para ficar pela fase de grupos», concluiu.