Ricardo Pessoa e o que se segue na carreira: «Quero dar um passo firme»
— Depois de deixar o Portimonense rumou ao Lusitano de Évora. O Ricardo é alentejano, esse facto pesou na decisão?
— Sim. Surgiu o sentimento de poder estar em casa, de poder treinar no Alentejo, de onde eu sou, de poder estar perto da família. Isso levou-me a aceitar o convite e, se calhar, foi o principal fator para que eu tenha aceitado o convite do Lusitano.
— No Lusitano de Évora somou nove jogos, quatro vitórias, um empate e quatro derrotas. Qual foi a justificação para ter saído?
— O Presidente entendeu que devia trocar. Tinha os seus pontos de vista. Eu tinha os meus, nada mais que isso. Foi uma saída a bem, sem qualquer problema. Foi algo que ficou para trás. Na semana seguinte, eu e a equipa técnica fizemos a nossa análise, olhámos para aquilo que tínhamos feito, para os adversários com que tínhamos competido. Fizemos uma análise bastante positiva daquilo que tínhamos vindo a fazer. Há sempre coisas a melhorar e essa análise também a fizemos, obviamente.
— O que se segue na carreira?
— O que o futuro nos trouxer. Surgiram algumas abordagens do estrangeiro e de Portugal. Posso dizer que algumas foram não deram em nada, uma ou outra não interessavam no global daquilo que queremos implementar enquanto ideia. Foram surgindo algumas coisas. Quero dar um passo firme na minha carreira. Olhar para o contexto. Olhar para a equipa. Olhar para tudo. Porque às vezes não é só os jogadores. É olhar para todo o contexto para dar um passo firme.