Renato Paiva critica jogadores pelo golo sofrido: «É inaceitável, muito infantil»
Depois de um empate no terreno do Palmeiras (0-0), de Abel Ferreira, e de uma vitória caseira diante do Juventude (2-0), Renato Paiva perdeu pela primeira vez com o Botafogo no Brasileirão, em casa do Bragantino, dando fim a um registo do clube.
A equipa do técnico português não perdia há oito meses para o campeonato, portanto, nas últimas 18 partidas. A última derrota tinha sido mesmo diante do seu adversário anterior, por 2-3, a 11 de agosto de 2024.
O único golo do encontro foi marcado logo nos primeiros cinco minutos, assistido por Jhon Jhon e finalizado por Eduardo Sasha, o que provocou bastante frustração no ex-Toluca, que demonstrou isso mesmo em conferência de imprensa, após o apito final.
«Um jogo muito mal conseguido da nossa parte. Acho que os erros técnicos são claramente definidos para a nossa exibição. Nos momentos chaves para ganhar controlo... falhamos. Em termos coletivos, o Red Bull bloqueou a nossa fase de construção, nós conseguimos sair algumas vezes, mas depois não conseguimos mais sequência, o que foi outro erro técnico. Em muitas das vezes que o Red Bull estava em inferioridade numérica lá atrás e nós podemos jogar um pouquinho mais longo... Esse é o entendimento do jogo que ainda estamos a trabalhar. Não é sempre jogar curto, às vezes tem de se jogar longo. O jogo, principalmente no primeiro tempo, é um espelho do golo que sofremos. O golo que sofremos é inaceitável. É uma jogada muito infantil e que nós não podemos ter a passividade que tivemos para defender», explicou.
Paiva ainda recusou comparações a Artur Jorge: «Vou ficar com invencibilidade desde que cheguei. É uma equipa diferente. Essa invencibilidade trouxe um título. Estamos no início de trabalho, caiu a invencibilidade dentro do Brasileirão, mas estamos no começo da jornada. É muito difícil ficar invicto no Brasileirão, toda a gente pode vencer toda a gente aqui. São equipas muito bem treinadas e com bons jogadores.»