«PSG? Que sirva de lição, caíram na arrogância»

O PSG, dos portugueses Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos – não saiu do banco –, avançou para as meias-finais da UEFA Champions League, mas não se livrou de um susto em Inglaterra, frente ao Aston Villa. 

Os franceses levaram uma vantagem de 3-1 da primeira mão e até chegaram a estar a vencer por 2-0 no Villa Park. Ainda assim, a equipa de Luis Enrique permitiu a reviravolta na segunda mão e tremeu, valendo a enorme exibição de Donnarumma a evitar males maiores. 

Emmanuel Petit, antigo internacional gaulês, referiu que viu os jogadores do PSG com «medo». 

«Quando tens tanto controlo nos primeiros 20 minutos e começas a ganhar por 5-1 nas duas mãos e, de repetente, escolhes o caminho mais fácil, uma certa arrogância no teu jogo e esqueces os princípios que foram a tua força durante tantas semanas... Vi metade da equipa a esconder-se. Basta ver quantas vezes jogaram a bola para trás. Antes jogavam sob pressão. Se não tivessem medo teriam mostrado esse caráter», começou por analisar, no programa After Foot, lembrando os fantasmas do passado, com as eliminações em épocas anteriores diante de Barcelona, Manchester United e Real Madrid. 

«Os fantasmas do passado estavam a regressar em campo. Foi flagrante. Os jogadores estavam em pânico e os adeptos também. Tremeram até ao fim. São coisas que não imaginávamos que íamos ver novamente no PSG. Se não fosse o Donnarumma... Defensivamente foi uma confusão. Foi difícil, não havia controlo. Que sirva de lição, porque pararam de jogar no 2-0 e caíram na arrogância», acrescentou. 

Nas meias-finais, o PSG vai defrontar Arsenal ou Real Madrid, sendo que os gunners venceram na primeira mão, em Londres, por 3-0.