Primeiro treinador de Di María lembra: «Até as meias lhe caíam»
«Agora, todos querem ser como o Angelito.» Rubén Tomé não tem dúvidas da influência que Di María teve na sua vida, uma relação que começou quando o jogador do Benfica tinha «sete ou oito anos», como contou à Tyc Sports, quando chegou ao clube de formação El Torito de Rosário,
«Quando me atribuíram a categoria de 1988, a mãe veio de bicicleta e deixou-me com o Flaco, que tinha as meias a cair de tão magro que era», recorda.
#Ahora en @Deportivo1270 hablamos con Rubén Tomé, primer Dt de Ángel Di María.
— Radio Provincia AM 1270 (@provincia1270) May 30, 2025
"Acá en el barrio estamos todos revolucionados, muy alegres de saber que el flaquito vuelve a Central. En el "Torito" todos los pibes quieren ser Angelito" pic.twitter.com/CIB4BwXvok
Os primeiros passos de Di María no El Torito foram feitos num campo pelado. Era um clube com poucas condições, o que não impedia a criança de exibir todo o seu talento.
«Aqui, no pequeno campo de terra batida, enchíamos as três bolas que tínhamos, os companheiros de equipa chegavam e jogávamos pequenos torneios. Via-se que El Flaco era uma criatura diferente, porque aquela magia interior que ele ainda carrega continua intacta. Aquele truque com o pé esquerdo de querer colocar a bola no poste mais distante, para marcar um golo olímpico... ainda o vejo como um rapaz grande e ele fê-lo como um rapazinho neste pequeno campo.»
Tomé diz, assim, que Di María era «terrível» para os adversários, o que o tornou propenso a ser alvo de duras entradas: «Quando se via que ele estava de joelhos e não se levantava, saía-se a correr do banco. Quando ele se lesionava, era preciso tratá-lo, trazer-lhe água. Via-se que parecia uma lebre e toda a gente queria castigá-lo.»
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