Pedro Henriques analisa a arbitragem Nápoles-Sporting

6' —Não obstante Fotis Ioannidis se tenha desequilibrado e tenha caído já dentro da área dos napolitanos, o contacto que existiu foi fora da área, e sem motivo para qualquer infração, houve apenas o contacto do lado esquerdo da anca do avançado grego leonino com o lado direito também da anca de Miguel Gutierrez.

15' — A entrada de Kevin de Bruyne sobre Iván Fresneda além de ser no limite, é no mínimo para amarelo, com a perna levantada e por cima acabou por acertar com parte da sola do pé direito na canela esquerda do defesa espanhol dos leões.  Entrada negligente passível de cartão amarelo que o árbitro erradamente não mostrou.

37' — Juan Jesus com o seu braço esquerdo a envolver o braço também esquerdo de Trincão, desequilibrou e fez cair, já próximo da área, o avançado leonino quando este seguia em velocidade e com perigo. Corte claro de um ataque prometedor que era passível da mostragem de cartão amarelo.

41' — Geny Catamo aparece caído na área napolitana em lance com Leonardo Spinazzola. Em modo UEFA, deu apenas uma repetição, de longe, onde não se consegue comprovar se há ou não alguma infração, nomeadamente a utilização das mãos para agarrar ou retardar a corrida e movimentação do avançado moçambicano que também parece que ao ter sentido o contacto pode ter tentado tirar partido e aproveitamento. Muitas dúvidas que resultam da não mostragem de imagens e repetições e como tal, benefício da dúvida para a decisão de nada ter sido assinalado, nomeadamente pontapé de penálti.

45' — O árbitro deu um minuto de tempo extra, recuperação do tempo perdido, com base no único momento que ocorreu na primeira parte e na qual a lei 7, duração do jogo, diz que se tem de acrescentar, falo do golo do Nápoles ao minuto trinta e seis.

 56' — Kevin de Bruyne rematou de muito perto, bola inesperada, e o esférico foi bater contra a mão direita de Iván Fresneda que tinha os dois braços atrás das costas, ou seja, junto ao corpo e sem qualquer volumetria extra, além disso tinha as duas mãos juntas e agarradas uma à outra. Por tudo isto decisão correta em não assinalar castigo máximo contra os leões.

61' — Matteo Politano ao esticar a sua perna esquerda tocou com a ponta do seu pé, no pé esquerdo de Maxi Araújo que acabou por desta forma se desequilibrar e cair. O toque existiu e embora aparentemente podendo ter sido ligeiro, na realidade teve como consequência a perda de bola e respetiva queda do jogador uruguaio leonino.  O VAR com imagens onde se vê esse contacto, mesmo que ligeiro, tinha sempre de validar a decisão do árbitro, só se não houvesse contacto poderia interferir, e isto por uma razão muito simples, o vídeo árbitro com a falta assinalada no terreno de jogo nunca se iria meter em questões de intensidade.

80' — Rasmus Hojlund marca o golo sem que esteja em posição ilegal, ou seja sem que haja infração à lei do fora de jogo, no que à sua posição diz respeito. É Zeno Debast que coloca em jogo o avançado dinamarquês, no momento em que a bola lhe foi passada por Kevin de Bruyne. A tecnologia tridimensional usada na Champions League mostra a legalidade do lance.

90' — Foram dados apenas quatro minutos de tempo adicional, o que foi pouco para as incidências do segundo tempo, nomeadamente as cinco paragens para substituições e os dois golos, sendo que um deles, o penálti para o Sporting, esteve em análise e confirmação por parte do VAR. seis minutos era o tempo adequado.