Palmeiras denuncia «ataque terrorista» à academia e mostra vídeos do ataque

Clube de Abel Ferreira garante que já está em contacto com a polícia e ataca a comunicação social

O Palmeiras, treinado por Abel Ferreira, recorreu às redes sociais para denunciar aquilo que descreveu como «um ataque terrorista» à academia do clube, mostrando imagens de videovigilância dos momentos em que um grupo de adeptos atirou engenhos pirotécnicos para dentro do recinto.

«Durante a madrugada deste domingo, vândalos atacaram cobardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. Por sorte, ninguém se feriu», começou por mencionar o comunicado, que adicionou que «bombas e rojões foram arremessados contra o centro de treinos do clube»

O Palmeiras descreveu esta ação como «um atentado terrorista com características similares àquele ocorrido em outubro de 2024, quando marginais já identificados pela polícia assassinaram um torcedor do Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias» e garantiu que «não se intimidará diante dos atos violentos praticados por um grupo de criminosos e irá até o fim para que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei». As imagens de videovigilância, que mostram a chegada e a saída dos perpetradores do ataque, bem como do momento em que são atirados objetos para dentro do centro de treinos, foram disponibilizadas à Polícia Civil, adicionou o clube.

Os protestos continuam desde que o Palmeiras perdeu no dérbi paulista com o Corinthians, por 0-2. O Verdão garantiu que não tolera que «o futebol se transforme num ambiente cada vez mais tóxico, em que a paz esteja sob risco permanentemente» e ainda aproveitou para deixar um ataque à comunicação social: «O clube lamenta a conivência de diversos veículos de imprensa que, desde a véspera do último dérbi, vêm dando publicidade – muitas vezes sem qualquer senso crítico – a ameaças feitas por indivíduos violentos que tentam se impor pelo medo.»