O colapso do Ajax: «Houve choro no balneário»
Quem diria! A cinco jogos do fim da Eredivisie, o Ajax tinha mais nove pontos do que o PSV. O título parecia inescapável. Aos 36 anos, o treinador Francesco Farioli estava quase a fazer história. Mas faltava o quase. Na 30.ª jornada, sofreu goleada em Utrecht (0-4), seguida de um empate com o Sparta de Roterdão (1-1), de uma derrota caseira com o NEC (0-3) e do empate em Groningen (2-2), esta quarta-feira.
E assim, o Ajax entra na última jornada no 2.º lugar, a um ponto do PSV, que vem de seis vitórias consecutivas. Portanto, o ambiente no balneário do Ajax após o empate com o Groningen, cedido aos 90+’9, é de enorme desilusão, como relatou o lateral Anton Gaaei à revista Ajax Life.
«Este é um dos piores dias da época, para todos nós. Houve choro no balneário. É um dia horrível.»
Quando perguntado sobre a forma como a equipa desperdiçou a vantagem de nove pontos, Gaaei não soube responder: «Não tenho explicação... Isto é futebol. Tudo pode acontecer. Entramos em campo para darmos tudo. Isto aplica-se a todos os jogadores da equipa. Não sei o que dizer. Fizemos uma época tão boa...»
«Estão todos devastados»
Mika Godts, avançado do Ajax, também não escondeu o ambiente que se vive na equipa: «O treinador tentou consolar todos os jogadores, porque no domingo há outro jogo para ganhar. Mas estão todos devastados.»
«Na última jornada, nunca se sabe o que vai acontecer, já vimos que o futebol é um jogo estranho», disse Farioli, que concedeu um dia de folga ao plantel.
Agora, o foco só pode ser esse: o fecho do campeonato, ante o Twente, à mesma hora que o PSV recebe o Sparta de Roterdão (domingo, às 13.30 horas de Portugal Continental).
E o Ajax tem mesmo de ganhar se quiser ser campeão, porque se terminar com os mesmos pontos que o PSV, perde no primeiro critério de desempate, a diferença de golos (tem +33, em relação aos +62 do PSV).
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