Novo sistema de pontuação ganha apoio entre equipas
Durante o Grande Prémio da China, realizado no passado fim de semana, a Federação Internacional do Automóvel e o grupo da Fórmula 1 iniciaram discussões para introduzir um novo sistema de pontuação para as corridas.
Segundo foi avançado pelo Motorsport.com, as organizações pretendem aumentar o número de pilotos que pontua nas provas para 12, ou seja, mais dois do que o atual 'top-10'. Tudo se manteria igual até ao 7.º posto, com as alterações a surgirem nas posições seguintes.
Esteban Ocon, da Alpine, teria pontuado no GP da China com este novo sistema, no entanto, refere que seria o equivalente a colocar «gesso num corte profundo». «Seria uma forma de ajudar a situação atual», disse o piloto que terminou em 11.º, salientando a diferença entre as equipas presentes no 'top-10' e as que estão fora.
Valtteri Bottas, da Sauber, ainda não pontuou nesta temporada e também se mostrou a favor da alteração. «Onde estamos como equipa sim, seria bem-vinda. E mesmo para as três, quatro melhores equipas não faria diferença. Para ser sincero, penso que quantos mais posições atribuírem pontos, melhor. Cria mais competição», avançou.
Frédéric Vasseur, chefe de equipa da Ferrari e antigo líder da Alfa Romeo - agora Kick Sauber -, também se mostrou aberto à mudança: «Não sou contra. Percebo perfeitamente a frustração de ter um grande fim de semana, mas caso não haja uma desistência à frente, termina-se em 11.º e não se pontua».
O congénere do francês na RB, Laurent Mekies, falou mesmo numa questão de meritocracia, para se atribuir mais pontos. «Claro que apoio [o novo sistema]. Acho que é mais meritocrático porque se premiarmos pontos até ao 12.º, evitamos o efeito que se dá quando acontece algo completamente inesperado e alguém termina em 5.º ou 4.º à chuva, significando que os outros podem ficar em casa durante 10 corridas», justificou.
Recorde-se que o atual sistema de pontuação entrou em vigor em 2010.