Miguel Oliveira: «Foi um acidente estranho. Tive de mudar de moto»
A Yamaha viveu uma sexta-feira azarada na Áustria e todos os pilotos, de fábrica e da Prima Pramac, tiveram razões de queixa no regresso do Mundial de MotoGP que amanhã cumpre a corrida 'sprint' da 13.ª etapa.
Logo após a queda de Quartararo, Miguel Oliveira caiu exatamente no mesmo sítio que o piloto francês 😵
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As quedas foram causadas pela presença de óleo na pista, proveniente da mota de Jack Miller ☹️#sporttvportugal #MOTOGPnaSPORTTV #MotoGP #AustrianGP pic.twitter.com/VHpuwv57Um
Miguel Oliveira caiu exatamente no mesmo lugar de Fabio Quartararo na sequência do óleo largado pela mota do seu companheiro de equipa, o australiano Jack Miller.
Prima @pramacracing faced a tough Friday in Spielberg today with both Miguel Oliveira and @jackmilleraus missing out on places in Saturday's Qualifying 2 session.#YamahaRacing | #PramacRacing | #MotoGP
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«Foi muito estranho. Fiquei muito surpreendido. Vi um painel laranja com listas amarelas na entrada da curva 5 e, como já estava a ir para as boxes, acabei por abrandar ainda mais. Vi os destroços da moto do Fabio, fiquei por dentro e, de repente, estava no chão. Foi uma pena, porque tínhamos naquela moto uma caixa de velocidades diferente, que me estava a ajudar imenso a ter bom ritmo. Tive de mudar para outra e, no ataque ao relógio, tive um problema nas mudanças: quando reduzia ficava presa entre a quarta e a terceira. Não queria mesmo colaborar...», contou o português.
No traçado do Red Bull Ring, foi uma luta para encontrar um ritmo consistente com as Yamaha YZR-M1 e no final da sessão de treinos, Oliveira foi 19.º e Miller 20.º, posições que vão obrigar ambos os pilotos a disputar a Q1 amanhã de manhã em busca dos dois lugares disponíveis na Q2.
Red flag after two big, fast crashes for Fabio Quartararo and Miguel Oliveira in Turn 6 💥 🚨 #MotoGP #AustrianGP pic.twitter.com/ipBL6lyAlI
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«Foi um dia complicado para todas as Yamaha. Sabia que ia ser uma pista difícil para nós, pois temos de acelerar forte na saída de curvas muito lentas, mas temos falta de tração e potência para isso. A nossa frente está muito bem, mas apenas conseguimos travar com ela... por isso, não é fácil. Mas vamos tentar o nosso melhor», frisou o português que, há cinco anos, venceu pela primeira vez precisamente neste circuito em MotoGP.