Max Verstappen confirma favoritismo na Arábia Saudita

Poucas palavras restam escrever sobre Max Verstappen. O neerlandês conquistou este sábado o Grande Prémio da Arábia Saudita - e 9.º consecutivo na disciplina - e o 100.º pódio da carreira, batendo o companheiro de equipa, Sergio Pérez (+13,643 segundos) e Charles Leclerc (Ferrari), que terminou na terceira posição com volta mais rápida (+18,639 segundos).

Tal como aconteceu em Bahrein, o tricampeão mundial arrancou de forma muito segura e manteve sem preocupações maiores, o primeiro lugar na corrida. O piloto da Red Bull começou a construir uma distância saudável para o monegasco, em segundo, mas tudo foi por água abaixo, devido ao acidente de Lance Stroll, que chocou de frente com as barreiras do circuito, na volta número 7.

Todos menos quatro aproveitaram a entrada do Safety Car na pista - o que significou menos tempo perdido na paragem -, para trocar de pneus médios para duros. Lando Norris (McLaren), Lewis Hamilton (Mercedes), Nico Hulkenberg (Haas) e Zhou Guanyu (Kick Sauber) preferiram manter posição em pista, o que fez com que o piloto da McLaren assumisse o primeiro lugar... por umas breves seis voltas.

O tricampeão mundial não voltou a largar a liderança e desviou as atenções para as lutas na primeira metade da tabela. E aí o grande destaque foi para Oliver Bearman. O britânico partiu da 11.ª posição, manteve a calma na estreia e terminou na sétima posição, à frente de Lando Norris e Lewis Hamilton. A boa performance do piloto de 18 anos valeu o prémio dos fãs de atleta do dia.

George Russell (Mercedes) voltou a bater o colega de equipa, depois de corrida sólida, mas também devido à estratégia arriscada do colega de equipa. O sete vezes campeão mundial apostou numa ida tardia às boxes - volta 37 -, para colocar os pneus macios e tentar ultrapassar os restantes carros em pista, no entanto, sem efeito. Oscar Piastri (McLaren), aproveitou e subiu ao quarto lugar.

Fernando Alonso terminou em quinto, mas teve um susto durante a volta 39, quando beijou a parede do circuito e esteve perto de ter acidente pior.

Outro dos grandes destaques foi para a equipa da Haas que saiu do país do Médio Oriente com um precioso ponto. Nico Hulkenberg foi 10.º, mas o bom resultado foi um verdadeiro trabalho de equipa. Kevin Magnussen (Haas) foi castigado com duas penalizações de 10 segundos, primeiro por causar colisão com Alexander Albon (Williams) e depois por ultrapassar mais de três vezes os limites da pista.

O dinamarquês fez o jogo de equipa e atrasou o pelotão o suficiente para deixar o alemão parar sem perder o 11.º lugar e ter oportunidade de chegar ao 10.º. E conseguiu. Só teve de esperar pela troca de pneus de Zhou Guanyu para ascender ao top-10.