Mais pormenores sobre a rutura entre Barcelona e Ter Stegen

A imprensa espanhola continua a debruçar-se sobre o aparente arrefecimento das relações entre o Barcelona e o guarda-redes Marc-André Ter Stegen, sendo que o Sport revelou mais pormenores sobre a rutura entre as duas partes.

A transferência do guarda-redes Joan Garcia, do Espanhol, é um claro sinal para o alemão de 33 anos, sobre o qual se especula cada vez mais que não permanecerá nos catalães, apesar de ter contrato com o clube até 2028 e sentir-se bem na equipa e na cidade.

O diário espanhol voltou a lembrar que Ter Stegen não ficou satisfeito por não ter tido a oportunidade de jogar na segunda mão contra o Inter, na UEFA Champions League – uma decisão tomada pelo treinador Hansi Flick. Além disso, o guarda-redes alemão terá ficado bastante desapontado por ter sido deixado no banco no último jogo da época, frente ao Athletic Bilbao, quando o Barça já tinha garantido o título, dando lugar a Iñaki Peña.

Regressado de lesão, Ter Stegen queria ser titular em San Mamés para estar em melhor forma para os jogos da Liga das Nações com a seleção alemã, na qual foi titular nas duas derrotas da Mannschaft, diante de Portugal e França. A outra razão para o desapontamento do guarda-redes alemão foi puramente financeira. Por ter ficado no banco, não recebeu um bónus, estipulado no seu contrato, por jogos disputados. Este foi o início de tudo o que aconteceu depois entre ele e o clube, e o desfecho está por vir.

A insatisfação e a pressão do capitão não agradaram à direção do clube catalão. Para o Barcelona, embora não o admitam publicamente, é importante que Ter Stegen saia: isso libertaria espaço significativo no orçamento para salários e o clube considera que não faz sentido manter um guarda-redes suplente com um salário tão alto. Resta saber se esta decisão mudará com a aproximação da pré-época, que começa a 13 de julho. Galatasaray e Manchester United estão de olho.