José Mourinho e Rui Borges, muita atenção aos últimos minutos!
Um jogo tem 90 minutos, como La Palice diria. Mas pode passar um pouco, dependendo dos minutos de compensação. Por vezes, vai até aos 10’, embora normalmente sejam 5’ ou 6’. O Benfica já marcou seis golos após os 85 minutos, três deles após os 90’: Prestianni, ao Tondela (90+6’) e ao Nacional (90+5’), e Ivanovic, ao Arouca (90+3’). Ou seja, quase um quarto dos golos surgem na parte final.
Há também o outro lado da balança: quatro dos sete golos sofridos pelo Benfica (quase 60%) aconteceram nos últimos minutos. Gui marcou para o Alverca (85’), Vinicius para o Santa Clara (90+2’), André Luiz para o Rio Ave (90+1’) e Nhaga para o Casa Pia (90+6’). Os encarnados conquistaram três pontos na parte final (como contra o Nacional, 0-1 transformado em 2-1), mas perderam seis na mesma fase (empates com Santa Clara, Rio Ave e Casa Pia, sempre na Luz).
O Sporting, por seu lado, marcou seis golos após os 85 minutos, cinco deles após os 90’: Pedro Gonçalves, ao Nacional (90+3’) e ao Moreirense (90’), Ioannidis, ao Moreirense (90+4’), Quenda, à Tondela (90+2’) e Hjulmand, ao Santa Clara (90+4’). Um quinto dos golos foi marcado após os 85 minutos, ou seja, aos 90’ ou já na compensação. O Sporting sofreu apenas um golo para lá dos 90 minutos: Zalazar marcou para o SC Braga (90+2’). O balanço fica equilibrado: menos dois pontos com o SC Braga, mais dois pontos com o Santa Clara.
O Benfica nunca chegou ao intervalo a perder, contabilizando, nos primeiros 45', seis vitórias, seis empates e um total de 11-1 em golos. Após o descanso, soma seis vitórias, quatro empates e duas derrotas, com 14-6 em golos. O Sporting chegou à metade dos jogos com seis vitórias, cinco empates e uma derrota, além de 12-3 em golos; na segunda metade, contabiliza nove vitórias, um empate e duas derrotas, com 19-3 em golos. O Sporting cresce após o intervalo, o Benfica nem por isso...