Hugo Oliveira: «A classificação será o reflexo da qualidade do nosso trabalho»

O Famalicão entra na reta final do campeonato sem objetivos concretos para atingir, um lugar na primeira metade da tabela está garantido – os minhotos estão no 7.º posto, já não conseguirão chegar mais acima e o pior posto em que poderão terminar é em 9.º –, mas nem esse facto desvia minimamente o foco de Hugo Oliveira.

Afinal de contas, se ainda há seis pontos por disputar, então o técnico quer conquistar… os seis. O próximo adversário é o Santa Clara, cujo duelo está agendado para as 15h30 deste sábado, e na bagagem para os Açores vai uma forte convicção.

«Queremos sair dos Açores felizes, queremos terminar esta época de uma forma consistente e sempre a acreditarmos nos processos que têm vindo a ser desenvolvidos. Sabemos que vamos encontrar um adversário extremamente sólido e competitivo, que tem sido uma das boas equipas desta Liga, com um processo de jogo que já vem desde a época de subida e que tem jogadores de qualidade», começou por dizer, na conferência de Imprensa realizada na manhã desta sexta-feira.

E mesmo que o emblema de Vila Nova já não consiga subir mais nenhum patamar na presente campanha no que à tabela classificativa diz respeito, no seio do balneário há uma teoria bem presente. Não só para esta época, como também para o futuro: «A nossa motivação é fazer melhor todos os dias e trabalhar sempre no máximo das nossas capacidades. A questão classificativa e pontual será sempre o reflexo da qualidade do nosso trabalho. Eu quero ser melhor treinador, os jogadores têm de querer ser melhores jogadores e o clube têm de querer ser melhor clube. Tudo isso tem sido parte do processo desde a minha chegada, criar esse ambiente de ambição e de alto nível de exigência para que se torne cultura. Muitas dessas coisas começaram a acontecer passo a passo, outras são mais difíceis e vão acontecer mais à frente, mas para isso tem de haver essa exigência todos os dias. Temos essa ambição.»

Os encontros que restam, diante de Santa Clara e Casa Pia, poderão abrir janelas de oportunidade a atletas que não têm jogado tanto e Hugo Oliveira dá força a essa hipótese.

«Se fizermos uma análise desde que aqui estou, tem sempre havido alterações na equipa. É natural que possa vir a acontecer porque a confiança no plantel é muito grande e eu fui alertando para o facto de jogadores que não vinham sendo utilizados pudessem passar a ser porque a confiança neles é grande», concluiu o técnico dos azuis e brancos do Minho.