O guarda-redes Gianluigi Donnarumma
O guarda-redes Gianluigi Donnarumma - Foto: IMAGO

«Guardiola queria-me muito»

O guarda-redes Gianluigi Donnarumma diz que tudo foi esclarecido com Luis Enrique no PSG e já só pensa no City

O guarda-redes Gianluigi Donnarumma esteve esta quarta-feira na conferência de imprensa da seleção de Itália, acabado de se transferir do PSG para o Manchester City, era inevitável perguntar sobre os motivos da saída para Paris.

«Estive muito bem em Paris durante quatro anos, senti-me em casa. Por isso, só posso estar feliz com aquilo que deixei para trás. Estou tranquilo porque, como já disse antes, quando um clube como o Manchester City te quer com tanta determinação, significa que fizeste um bom trabalho. Ser desejado por um dos melhores treinadores do mundo é uma emoção indescritível. Não estou desiludido com nada, cada treinador faz as suas escolhas. O mister [Luis Enrique] foi logo direto comigo e isso agradou-me muito, e sentir todo o carinho dos colegas e do ambiente no PSG emocionou-me bastante», justificou, sem querer entrar em polémicas.

Mesmo assim, foi questionado sobre que motivos lhe foram apontados para a saída - o facto de estar perto do final de contrato ou algo que lhe tem sido apontado, como o pior jogo de pés: «Como já disse, cada treinador faz a sua escolha, a razão não sei nem quero saber. O mister foi direto desde os primeiros dias da pré-época. Desiludido? Não sei… cada um faz as suas escolhas. O treinador tem o poder de decidir, mas ter o apoio de todos, especialmente dos meus colegas de equipa, fez perceber o que eu tinha dado ao PSG — e isso, acredito, é o mais importante. Estou orgulhoso por ser treinado por Guardiola, posso melhorar muito com ele e juntos podemos alcançar grandes conquistas.»

Cada treinador faz a sua escolha, a razão não sei nem quero saber. Luis Enrique foi direto desde os primeiros dias da pré-época

«A verdade é que, nos últimos dias, senti um pouco o peso da minha situação, mas continuei sempre a treinar bem. Mantive-me sereno e mal podia esperar por ir para o City, porque me queriam mesmo muito — o Guardiola queria-me muito — e isso deixou-me lisonjeado. Ser desejado por um clube prestigiado como o City deixa-me orgulhoso. Estou emocionado e feliz», referiu ainda.

A Itália, treinada por Gennaro Gattuso desde junho, inicia a qualificação para o Mundial 2026 contra a Estónia (5 de setembro) e Israel (8 de setembro).

«Quanto ao mister, conheço-o porque tive a sorte de o ter como treinador no Milan. Sei que pessoa é, o que pode dar, e estou feliz por o ter reencontrado aqui. Vamos dar tudo para devolver o prestígio à Itália, mas é preciso pensar passo a passo, ser humildes, unidos, formar um grupo forte. Mas disso não tenho dúvidas, porque temos uma equipa jovem e forte. Acredito que vamos dar um grande passo em frente», referiu.

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