Festejos no Benfica que prometem ficar
'Il Gallo' Belotti, é essa alcunha de Andrea Belotti em Itália. O ponta de lança festeja os seus golos de mão aberta na testa, a simular uma crista de galo. É uma forma de o ponta de lança homenagear o amigo de infância Juri Gallo e memórias das brincadeiras que fazia no galinheiro de uma tia, em Calcinate, região da Lombardia, província de Bérgamo.
No Benfica, 'il Gallo' Belotti ainda só cantou uma vez, no passado sábado, quando o ponta de lança marcou o primeiro golo da vitória por 3-0 frente ao Boavista, na 23.ª jornada do campeonato. Em Itália, no Como, clube que o emprestou aos encarnados até final desta temporada, só cantou duas vezes esta época, mas Belotti tem um lastro de goleador. Com 30 anos, foi no Torino, entre 2015 e 2021, que mais brilhou — marcou 113 golos e fez 27 assistências em 251 jogos pelo 'Toro'.
«O Benfica é uma equipa que ataca muito e isso poderá facilitar a minha tarefa, de estar em posição para marcar golos», disse Belotti quando foi apresentado na Luz, onde está para relançar a carreira.
O balão
Bruma já marcou um golo pelo Benfica, nos Açores, que valeu aos encarnados os três pontos no jogo da 22.ª jornada do campeonato, frente ao Santa Clara, e quer continuar a fazer nas águias o curioso festejo que tinha com a camisola do SC Braga — encher um balão no relvado junto das bancadas e dos adeptos. Uma celebração pela primeira vez mostrada ao Mundo por Christopher Nkunku, avançado francês do Chelsea, quando estava no Leipzig.
Depois do jogo com os açorianos, Bruma partilhou uma foto nas redes sociais em que surge já de braços aberto e com um balão vermelho. «Primeiro golo pelo Benfica! Muito feliz por ajudar a equipa. Espero que venham muitos mais... balões! Obrigado a todos pelo enorme apoio», partilhou Bruma no Instagram dele. Pelo SC Braga, clube ao qual o Benfica contratou em definitivo por €6,5 milhões, Bruma marcou, esta época, 13 golos em 31 jogos (e fez 8 assistências para golo). Números que agora fazem sonhar os benfiquistas sobre o rendimento do extremo.
O sorriso
Nos dois últimos jogos ganhou protagonismo um novo festejo de Kokçu. O turco rasgou o próprio sorriso depois de marcar ao Mónaco e depois de marcar ao Boavista, quando foi substituído, Bruno Lage segurou na cara do jogador e literalmente o fez sorrir. «Tem barba que o faz parecer mais velho e carrancudo, mas não é», explicou o treinador.
O abraço
Não é propriamente uma imagem de marca de Di María, mas esta época o extremo argentino escolheu festejar muitas vezes de uma forma especialmente marcante: vira-se para as bancadas e simula um abraço com os adeptos. Uma forma de pedir união aos benfiquistas, que em vários momentos assobiaram a equipa.