Félix da Costa já tem nova equipa no Mundial da Fórmula E

Depois de ter revelado a 19 de setembro que ia deixar a Porsche, António Félix da Costa confirmou, esta quarta-feira, a sua nova equipa no Mundial de Fórmula E: Jaguar. O anúncio foi feito exatamente às 13:09, numa alusão ao número dos dois pilotos da equipa. O português correrá com o 13 e Mitch Evans com o 9.

O piloto de 34 anos, um dos poucos a competir na categoria 100% elétrica desde a sua temporada inaugural, em 2014, passou três anos na Porsche, despedindo-se com o título de construtores e o de equipas. Ao serviço da marca alemã, António Félix da Costa conquistou ainda cinco vitórias, quatro delas em 2024.

«Agradeço muito à Porsche por todos estes anos, momentos bons que tivemos e estou muito feliz com esta nova aventura na Fórmula E, um campeonato que me tem dado muitas alegrias e também muitas aprendizagens. Espero poder contribuir com toda a minha experiência para levar esta equipa às vitórias a que têm acostumado os seus adeptos», começou por dizer o piloto de Cascais, numa declaração enviada à agência Lusa.

Félix da Costa, que foi campeão desta categoria em 2020, mostrou-se ainda «entusiasmado» com o novo desafio na Jaguar. «Tiveram uma temporada muito bem conseguida no ano passado e a ideia é sempre fazer melhor com o Mitch Evans, o Ian James e toda a equipa, que me receberam muito bem. Estou mesmo entusiasmado», garantiu. O campeonato arranca em São Paulo, no Brasil, a 6 de dezembro de 2025.

«Entro na Jaguar outra vez com essa vontade de ser campeão, mas, acima de tudo, volto à procura de ter um sentimento de estar numa equipa unida. Se eu não conseguir ganhar uma corrida, que seja o meu colega de equipa. Espero poer trazer essa minha faceta de desenvolvimento, de talento, de boa onda que eu trago como pessoa e como atleta para uma estrutura, de poder ajudar a Jaguar a ganhar o seu primeiro Campeonato Mundial de pilotos», acrescentou à DAZN, revelando que fez uma condição para aceitar um novo desafio.

«Foi uma das nossas condições com todas as equipas da Fórmula E que negociámos, era voltar ao Mundial de Resistência, enquanto fazemos a Fórmula E, e a Jaguar obviamente que aceitou isso, não só aceitou, mas foi uma das coisas que ainda me deu mais motivação: 'Claro que sim, se tu queres e se te faz bem estar num carro de corridas todos os fins de semana, que assim seja'. E por isso não foi só o aceitar, foi até o encorajar essa decisão», explicou.