FC Porto e Palmeiras criticam palco da final do Mundial de Clubes

Palmeiras e FC Porto não foram além de um empate sem golos este domingo à noite, no segundo jogo do Grupo A do Mundial de Clubes, que ficou marcado por queixas de ambas as equipas em relação ao relvado do MetLife Stadium, palco que irá acolher também as meias-finais e a final da competição.

Após a partida, jogadores e treinadores das duas equipas estiveram de acordo nas críticas ao campo do MetLife Stadium, em Nova Jérsia, estádio com capacidade para 82.500 espectadores que recebe nove jogos da prova, incluindo o derradeiro encontro.

«Acho que o relvado deveria ter sido regado um pouco mais. A bola circulava devagar e isso afeta o ritmo do jogo», reagiu Estêvão, jogador do Palmeiras que depois da prova rumará ao Chelsea.

Abel Ferreira, técnico português do Verdão, também não gostou do que viu: «No início, o terreno estava seco. Não sei quem é o santo padroeiro da chuva, mas depois de chover conseguimos impor o nosso jogo.»

Zé Pedro, do FC Porto, considerou igualmente que o relvado «poderia estar melhor», algo com o qual concordou Martín Anselmi. «O terreno levou-nos a ser um pouco imprecisos, principalmente quando queríamos acelerar o jogo», notou o técnico dos dragões.

Sublinhe-se que o MetLife Stadium serve de casa a duas equipas da NFL, a principal liga de futebol americano, os New York Giants e os New York Jets.

Para os jogos da NFL, o MetLife Stadium usa relvado artificial, mas para os jogos da competição da FIFA optou-se por relvado natural, a variante para clima quente.

Se a meio da semana passada esteve calor, no fim de semana as temperaturas desceram até aos 15 graus, de acordo com o The Athletic, o que pode servir de explicação para o facto de o relvado não estar nas melhores condições.

O próximo jogo a ter lugar no MetLife Stadium é Fluminense-Dortmund, no Grupo F, que se disputa na terça-feira.

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