Eurovisão 2026 pode estar em risco depois de vários países ameaçarem boicote
A participação de Israel no Festival Eurovisão da Canção de 2026 está a gerar forte polémica na Europa devido à invasão israelita na Faixa de Gaza. A indignação tem-se traduzido em avisos de vários países à organização do concurso: Espanha, Irlanda, Países Baixos, Eslovénia e Islândia ameaçam não participar caso Israel não seja excluído da competição.
O ministro da Cultura espanhol, Ernest Urtasun, acusou Israel de ter um «governo genocida» e deixou claro que medidas seriam tomadas se a situação não fosse resolvida. Espanha faz parte dos Big Five, que têm acesso direto à final, enquanto a Irlanda, os Países Baixos, a Eslovénia e a Islândia também manifestaram preocupações sobre a participação de Israel, citando o sofrimento humano em Gaza e ameaças à liberdade de imprensa.
Em resposta, Martin Green, diretor da Eurovisão, esclareceu que cada emissora da União Europeia de Radiodifusão poderá decidir livremente se participa no concurso, sendo respeitada a decisão de cada país. As confirmações deverão ser feitas até meados de dezembro, antes da edição de 2026, que se realizará em Viena.
O episódio recorda os recentes protestos pró-Palestina que marcam a Vuelta 2025, em particular devido à presença da equipa Israel-Premier Tech, que gerou diversas manifestações que, inclusive, obrigaram a um encurtamento de várias etapas.