Centralizar com todos e para todos
Muito se fala sobre a centralização dos direitos audiovisuais no futebol profissional. Muitos discursos, muitas intenções. Mas hoje, mais do que esses manifestos, o processo vive de factos concretos, decisões assumidas e passos firmes. Por isso, está em marcha uma verdadeira maratona por todas as Sociedades Desportivas que disputarão as competições profissionais em 2025/26.
Mais do que um gesto simbólico ou um exercício de cortesia institucional, esta ronda representa uma ação determinada, com objetivos claros e prazos definidos. É um compromisso com o diálogo aberto e a partilha direta de informação. O que está em causa é demasiado relevante para se resumir a comunicados ou mensagens indiretas. Por isso, ouvem-se dirigentes e esclarecem-se dúvidas.
Com este processo — que alguns tentam desvirtuar —, a atual Direção Executiva da Liga Portugal pretende cumprir com o que está estipulado na lei, aproveitando para sublinhar a recetividade demonstrada pelas Sociedades Desportivas como sinal claro de confiança num futuro mais equilibrado e sustentável.
Futebol ensina-nos que nenhum objetivo se atinge sozinho. Estes trabalhos conjuntos evidenciam bem a importância de agir em equipa, respeitar papéis diferentes e confiar no coletivo. Mesmo nos temas mais sensíveis temos constatado que há muito mais a unir-nos do que a separar-nos.
Por isso, este caminho só é possível com envolvimento ativo, sentido estratégico e responsabilidade partilhada. E é isso que tem sido visível nesta etapa de contacto direto: disponibilidade para ouvir, vontade de participar e clareza quanto ao que está em jogo. O futebol profissional precisa dessa convergência de vontades para se afirmar, com ambição, no presente e no futuro.