Antony lembra nega ao Bayern e chamada à seleção: «Não conseguia parar de chorar»
Com as portas de Old Trafford fechadas por Ruben Amorim, Antony encontrou a felicidade longe do Manchester United, mais concretamente no Betis, mas a carreira poderia ter prosseguido noutro destino, que não Espanha. Em entrevista ao Globo Esporte, o extremo recordou o convite do Bayern e o que o levou a dar nega ao gigante alemão.
Aconteceu quando se preparava para regressar a Sevilha, após empréstimo bem sucedido. «A janela [de transferências] fechava no outro dia às sete ou oito horas da noite, se não me engano, ou era meia-noite. Foi no último dia mesmo, em que as coisas andaram com o Betis, que aconteceu a ligação do Bayern de Munique», começou por recordar.
Uma abordagem que mexeu muito com o jogador: «Vou abrir o jogo, 100% agora. Fez-me balançar bastante. Estamos a falar de um gigante mundial, do Bayern de Munique, e o treinador, o Kompany, com a história que tem, liga-me. Temos ali uma conversa, ele foi supereducado comigo, disse que sempre gostou muito do meu futebol e isso às 11 horas da noite, 11 e tal...»
Apesar da hesitação, o compromisso com o Betis e a opinião da família pesaram na decisão. «Este é um lugar onde sou muito feliz, onde tenho o carinho de todos os que me receberam. A decisão foi tomada por mim também, por estar bem, feliz e por saber como é o meu dia a dia aqui. E também porque estava tudo certo com o clube já, por ter dado a palavra. Estava tudo apalavrado, não poderia fazer isso comigo nem com o clube. A decisão foi muito em família também», explicou.
[Recente chamada à seleção brasileira] Foi mais emocionante do que a primeira convocatória. Não conseguia parar de chorar
Antony falou também da emoção com a mais recente convocatória à seleção do Brasil: «Para mim foi mais emocionante do que propriamente a primeira convocatória, acho que pelo contexto das coisas por que passei. Emocionei-me muito ali. Não conseguia parar de chorar, tive que esperar um pouquinho no quarto para depois descer para o jantar, porque tinha acabado de chegar da Polónia, e jogaríamos a final.»
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