André Villas-Boas, presidente dos dragões - Foto: FC PORTO
André Villas-Boas, presidente dos dragões - Foto: FC PORTO

André Villas-Boas: «Fernando Gomes foi um ídolo de gerações»

Na antestreia do documentário 'Nascido para Marcar', presidente do FC Porto recordou o impacto que o 'Bibota' teve na história dos azuis e brancos

Na antestreia do documentário Nascido para Marcar, esta quinta-feira, que reuniu no auditório José Maria Pedroto a Direção do FC Porto, familiares, amigos, antigos companheiros e treinadores do 'Bibota', André Villas-Boas falou sobre Fernando Gomes e a importância que o ‘Bibota’ teve na história do FC Porto enquanto «ídolo de gerações» e «vencedor sem igual».

«Não há nada mais maravilhoso do que a história de Fernando Gomes no FC Porto. A forma como chega ao clube através das nossas famosas captações, o seu crescimento, sócio desde os seis anos e, depois, todo o legado que nos deixou», destacou André Villas-Boas, exaltando os títulos e proezas alcançados pelo ponta de lança: «Foi o quarto jogador mais utilizado na história do FC Porto e conquistou um número de títulos e de vitórias sem igual. O Fernando é um ídolo de gerações, seguramente da minha, que transportávamos pequenos calendários nas nossas carteiras com o Fernando Gomes e as suas duas Botas de Ouro. Traz-nos grandes memórias, memórias ainda mais especiais porque partilhei o balneário com um grande amigo seu, o Lima Pereira, que me contava todas as aventuras e desventuras desta grande dupla, e é alguém que representa muito na história do FC Porto

Na antestreia do documentário, dividido em duas partes de 55 minutos, e que será transmitido no YouTube do FC Porto esta sexta-feira, às 21h00, o filho de Fernando Gomes, Martim Gomes, recebeu das mãos do presidente do FC Porto uma lembrança cheia de significado: «Gostaria de te deixar uma pequena lembrança, que é o cartão de sócio do teu pai. Ele faria 69 anos no sábado e fica aqui este registo do sócio 1.280, que com a renumeração iria bem mais lá para baixo. Isto também é a história do FC Porto, de uma pessoa que se dedicou, que foi sócia, que atravessou vários departamentos e trabalhou com muitas das pessoas aqui presentes, além dos seus companheiros no campo, que com ele suaram a camisa do FC Porto. Ganhou três Dragões de Ouro, foi dirigente do ano, diretor de scouting, diretor da formação e o FC Porto deve-lhe muito, por isso agradeço de coração a vossa presença e o legado que o teu pai deixou ao FC Porto

Fernando Gomes estreou-se a marcar aos 17 anos e acumulou 355 golos em 452 jogos, tornando-se o maior goleador da história do clube. Além das suas conquistas desportivas, era admirado pelo carisma, personalidade forte e caráter marcante, como refere André Villas-Boas. «Este documentário refresca a nossa memória e mostra-nos quem foi o Fernando Gomes, o que ele significou para o FC Porto, o ponto de lança que ele era, o espetáculo que era vê-lo marcar golos e celebrá-los com elegância. Além de um atleta de eleição, o Fernando Gomes era uma pessoa que tinha um carisma e uma personalidade muito forte, um caráter muito vincado e não havia como não gostar de tudo o que ele significou para o FC Porto. Sócio desde os seis anos, estreou-se a marcar pelo FC Porto aos 17, marcou 355 golos em 452 jogos e é o homem que mais golos marcou com as cores do FC Porto. É importante recordar tudo isto, refrescar a memória e dizer aos mais novos que o Fernando Gomes foi uma grande inspiração para muita gente, que atravessa o tempo e perdurará para sempre no nosso coração», concluiu o presidente dos azuis e brancos.

Filho de Gomes grato ao FC Porto

Martim Gomes, filho do 'Bibota', descreve o documentário como «um passo importante para que as novas gerações saibam quem foi o Fernando Gomes.» «Quero agradecer ao FC Porto e ao presidente pela vontade que têm demonstrado em manter viva a memória do meu pai e em continuar a contar a história dele, que também é parte importante da história do nosso Clube. Deixo um agradecimento muito especial a todos os que participaram no documentário, ao Rui Cerqueira, ao João Figueiredo, ao Hugo Matos e a todos os outros que trabalharam afincadamente para que este documentário ficasse muito bom. Obrigado pela vossa dedicação, trabalho e cuidado ao contar a história do meu pai», agradeceu Martim Gomes.

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