Abel Ferreira, treinador do Palmeiras (FOTO IMAGO)
Abel Ferreira, treinador do Palmeiras - Foto: IMAGO

Abel 'atira-se' ao VAR após derrota do Palmeiras: «Ferramentas do século passado...»

Verdão viu golo anulado aos 81 minutos no desaire frente ao rival Cortinthians, a contar para a primeira mão dos oitavos da Copa do Brasil

Abel Ferreira não poupou críticas à arbitragem após a derrota do Palmeiras frente ao Corinthians, por 1-0, na primeira mão dos oitavos de final da Copa do Brasil. O treinador português contestou a atuação do árbitro Wilton Pereira Sampaio e do VAR, sobretudo no lance do golo anulado ao Palmeiras, já na segunda parte, e na grande penalidade assinalada a favor do Corinthians.

O técnico do Verdão iniciou a conferência de imprensa apontando diretamente ao trabalho da equipa de arbitragem: «Vocês sabem que a qualidade da tecnologia que temos para avaliar estas linhas... Já falei a minha opinião várias vezes. A única coisa que posso dizer é que foram duas situações: o senhor Wilton está em cima do lance, não assinala penálti e é o árbitro assistente quem o faz. Estamos no século XXI e trabalhamos com ferramentas do século passado.»

O lance em causa resultou numa grande penalidade a favor do Corinthians, por alegada falta de Gustavo Gómez sobre Memphis Depay, que Yuri Alberto acabaria por desperdiçar graças a uma grande defesa de Weverton. Ainda assim, o maior foco das críticas de Abel foi para o golo anulado a Maurício, aos 81 minutos, por fora de jogo de Gómez, revelado após análise do VAR.

«O mesmo VAR marcou o penálti e invalidou o golo. Toda a gente olha para as linhas, mas eu vi o momento em que o frame é parado e a bola ainda está no ar. É muito mau assistir a isto na televisão. Muito mau. É frustrante porque o VAR intervem sempre nestes jogos e é triste. O VAR é que apita e decide.»

O técnico luso criticou ainda a permissividade do árbitro relativamente ao número de faltas cometidas pelos jogadores do Corinthians, referindo em particular Raniele. «O Raniele fez faltas atrás de faltas, mas o árbitro permite. Muitas vezes não é pela gravidade, é pela quantidade e o árbitro permite.»

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