A justificação para o «erro meu» de Pedro Gonçalves no regresso aos relvados

Depois de cinco meses afastado por lesão, médio foi lançado por Rui Borges para a reta final do jogo com o Santa Clara e deixou frase que suscitou apreensão no final

Foram longos cinco meses, num total de 153 dias, aqueles em que Pedro Gonçalves ficou fora das opções de João Pereira, primeiro, e Rui Borges, depois, tendo a seca terminado este sábado, ao ser lançado para o lugar de Maxi Araújo para os derradeiros minutos do encontro em casa do Santa Clara, ganho pelos leões por 1-0, com golo de Geny Catamo.

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No final da partida, nas entrevistas rápidas da Sport TV, o internacional português admitiu que a demora na recuperação foi um «erro seu», chamando a si as culpas de ter estado ausente da competição durante tanto tempo. Ao que A BOLA apurou, Pote referia-se ao facto de, a 10 de novembro de 2024, o último jogo de Ruben Amorim pelo Sporting antes de rumar ao Manchester United, ter sido aconselhado pelo departamento médico a não jogar depois de se ter queixado de um desconforto muscular.

Ainda no aquecimento desse jogo na Pedreira, que os verdes e brancos viraram de 0-2 para 4-2, numa despedida épica do treinador, o número 8, no limite da lesão, voltou a sentir-se menorizado fisicamente, mas teve a última palavra e tomou a decisão de jogar, uma vez que não queria falhar um jogo tão especial por ser o último de Amorim. Durou até aos 26 minutos, altura em que foi substituído por Geny Catamo, e aí começou o calvário.

A 1 de janeiro, uma publicação no Instagram deixava no ar a ideia de que o regresso estava próximo, com Pedro Gonçalves a apresentar-se a treinar de chuteiras, mas uma reincidiva do mesmo problema físico atirou-o para outros dois meses de trabalho de fisioterapia, até meados de março, quando voltou ao trabalho com bola no relvado.

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