A inacreditável história sobre Sarri que viraliza anos depois: «Na altura só queria chorar»
A história não é nova, mas ressurgiu e viralizou nas redes sociais e é tão boa que merece ser recontada. Por isso, aqui vai. Kalidou Koulibaly, central de 34 anos do Al Hilal, coleciona várias lembranças de uma carreira de 16 anos, mas há um episódio em particular, com Maurizio Sarri (que o treinou no Nápoles entre 2015 e 2018), que lhe ficará para sempre gravado na memória — e hoje em dia com motivos para sorrir, ao contrário das sensações vividas na altura.
«Nunca esquecerei o dia em que o meu filho nasceu. A minha mulher tinha ido para a clínica de manhã e nós íamos jogar contra o Sassuolo em casa nessa mesma noite. Estávamos no meio de uma sessão de vídeo e o meu telemóvel não parava de tocar. Vibrar. A minha mulher ligou-me 5 ou 6 vezes. Então, fui lá fora e a minha mulher disse-me: 'Tens de vir, o nosso filho vai nascer'. Então fui ter com o Sarri e disse-lhe: 'Desculpe, mas tenho de sair agora, o meu filho vai nascer'», recorda.
«Ele olha para mim e diz: 'Não, não, não. Preciso mesmo de ti esta noite, Kouli. Não podes ir'. Insisto: 'É o nascimento do meu filho, senhor. Pode fazer o que quiser comigo, enforcar-me, não quero saber. Vou'. Sarri, que quando está stressado fuma, fuma, fuma, pensa e finalmente diz-me: 'Está bem, está bem, podes ir para a clínica, mas tens de voltar para o jogo desta noite, preciso de ti, Kouli'», prosseguiu, continuando com a história.
«Cheguei à clínica às 13h30 e, graças a Deus, cheguei a tempo de assistir ao nascimento do meu filho. Foi o melhor dia da minha vida. Às 16h, Sarri ligou-me de volta e pediu-me para voltar. A minha mulher precisava de mim, mas ainda assim permitiu que me juntasse à equipa no estádio. Então, quando entrei no balneário, vi Sarri a mostrar as opções iniciais. Procurei o meu nome e o meu número, mas não estavam lá. Disse-lhe 'Senhor, está a brincar, espero. Deixei o meu filho e a minha mulher, disse que precisava de mim'. E ele me respondeu: 'Sim, preciso de ti... no banco'. Agora, quando penso nisso, tenho vontade de rir. Mas, naquele momento, queria chorar», lembrou.