Râguebi: más e boas notícias para Portugal
Vincent Pinto foi punido com dois jogos suspensão e Rafael Simões ficou limpo, pelo que pode defrontar a Geórgia no sábado para o Mundial
Más e boas notícias para Portugal. Vincent Pinto foi castigado com dois jogos de suspensão pela Comissão Disciplinar Independente (CDI) da World Rugby após ação «imprudente», prevista na lei 9.11, durante a partida de Portugal com o País de Gales, no passado sábado, em Nice.
Visado igualmente pela Comissão Disciplinar por «placagem perigosa» (lei 9.13), no jogo de estreia dos Lobos no Mundial de Râguebi, Rafael Simões não foi castigado e está livre para ser usado por Patrice Lagisquet no encontro com a Geórgia, sábado às 13 horas em Portugal Continental, em Toulouse, terceira ronda do mundial de râguebi e segunda partida de ambas as nações.
As duas decisões foram divulgadas, em comunicado, pela World Rugby, após os dois lobos se terem apresentado esta terça-feira numa audiência em Paris.
Vincent Pinto, recorde-se, recebeu cartão encarnado ainda dentro dos 80 minutos (admoestado inicialmente com o cartão amarelo, o lance viria a ser revisto pelo Foul Play Review Official e a punição agravada).
A Comissão Disciplinar Independente da World Rugby considerou que o jogador violou o disposto da lei 9.11 (os jogadores não devem praticar ação imprudente ou perigosa para o adversário). Apesar do ponta lusodescendente ter negado a infração e ter contrariado a decisão tomada no bunker, a CDI, socorrendo-se do protocolo de contacto na cabeça, do uso de toda a tecnologia, câmaras e ângulos, decidiu que: «A infração ocorreu; a tomada de decisão do jogador colocou em perigo o adversário; houve contacto na cabeça; e não existiu nenhum facto mitigante para retirar o cartão vermelho».
Em relação a Rafael Simões, terceira linha, admitiu ter cometido a falta, embora longe de ter ultrapassado a linha do cartão encarnado. Face ao exposto, o coletivo de juízes presidido pelo francês Jean-Noel Couraud, coadjuvado pelo antigo treinador escocês Frank Hadden e pelo antigo jogador inglês Leon Lloyd, decidiu que a «infração ocorreu», mas o «grau da força não foi suficiente elevado para atingir o limite do cartão vermelho e a citação não foi, portanto, mantida», lê-se.