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Pogacar otimista após queda no Tour: «As pernas são mais importantes que o braço»
Tadej Pogacar surgiu animado à partida para a etapa 12 do Tour, apesar da queda na véspera, que o deixou com mazelas evidentes no braço esquerdo.
«Não é nada de mais, só o braço esquerdo que abriu todo», contou o esloveno esta quinta-feira, antes do início da etapa, com o braço esquerdo envolvido em ligadura. «É sobretudo pele queimada, também bati com a anca e o ombro, mas não é a primeira vez que caio e continuo a corrida. Vamos ver como estão as pernas, são mais importantes que o braço.»
A etapa desta quinta-feira termina na estância de esqui de Hautacam, com a meta a coincidir com contagem de montanha de categoria especial. Há três anos, foi a caminho do Hautacam que Vingegaard fugiu a Pogacar para abrir caminho ao seu primeiro triunfo na Volta a França.
«Espero que as pernas respondam bem, mas tenho uma equipa superforte à minha volta, que me apoia e dá tudo por mim, mesmo que tenha um dia mau. Mas espero não ter», avisou o esloveno, vencedor do Tour em 2020, 2021 e 2024.
Pogacar caiu na quarta-feira a quatro quilómetros da meta, mas voltou rapidamente à bicicleta e o pelotão esperou por ele, evitando atraso de 30 segundos.
Luto pela morte de Samuele Privitera
O arranque da etapa 12 ficou também marcado por minuto de silêncio em homenagem a Samuele Privitera, ciclista italiano que morreu aos 19 anos, após queda na Volta a Aosta, competição de sub-23.
«É tão triste perder mais um jovem talento, é devastador. Estou muito triste pela família dele. O ciclismo é um desporto perigoso, um dos mais perigosos do mundo, mas às vezes levamos longe demais os riscos que corremos», admitiu Pogacar.