Anne Hidalgo, presidente da câmara municipal de Paris, afirmou que as provas de natação de águas abertas vão estar prontas antes do início dos Jogos Olímpicos. A presidente mostrou-se de tal forma confiante que prometeu que iria mergulhar no rio Sena – onde vão decorrer as provas, mas também a cerimónia de abertura -, numa clara alusão a Jacques Chirac, que fez a mesma promessa, mas nunca chegou a concretizá-la. As palavras de Hidalgo surgiram devido a preocupações com a realização das provas de natação e de triatlo, que marca o regresso da mesma ao rio Sena – desde 1923 que nem se quer é permitido mergulhar naquelas águas -, após testes realizados durante o verão de 2023 terem sido cancelados devido aos níveis de poluição causados por uma queda de chuva. Devido a este incidente natural, o nível da qualidade da água diminuiu para níveis abaixo dos aceitáveis. Estanguet garante que não há plano alternativo O presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Tony Estanguet, voltou a afirmar que a cerimónia de abertura vai ser realizada à margem do rio Sena, reiterando que não há um plano alternativo. «Trabalhamos numa cerimónia no Sena, não em outro lugar», insistou Estanguet, reiterando que pode haver «uma série de medidas de adaptação» se existirem riscos de segurança, mas apenas em termos de cibersegurança ou condições meteorológicas adversas. As declarações do antigo canoísta olímpico devem-se devido às crescentes preocupações com os níveis de segurança à volta do evento. Emmanuel Macron, presidente francês, frisou em dezembro de 2023, que tinha dúvidas quanto ao plano inicial da cerimónia, revelando ainda que havia cenários secundários para a celebração. Para fazer frente a ameaças, os organizadores estão a preparar uma «bolha de segurança» que abrange os 400 mil espetadores esperados nas margens do Sena. O presidente do comité organizador disse que as infraestruturas criadas para os Jogos não estão atrasadas, referindo que as mesmas também vão estar prontas para o arranque do evento.
