Concluído o primeiro dia do 44.º Nacional de clubes da 1.ª Divisão, que decorre em Felgueiras, e que, após 11 anos, volta a ser discutido em piscina curta e tendo apenas um nadador por prova em cada um dos 16 clubes, em vez de dois que se verificavam até agora, Benfica (140 pts), nos masculinos, e Sporting (126 pts), femininos, seguem no comando da classificação ao fim de nove provas na defesa dos títulos conquistados em 2022/23. No entanto, se nos homens as águias, que na épocas passada interromperam uma dinastia de 9 títulos consecutivos dos de Alvalade, levam já uma boa vantagem sobre Algés (119), Sporting (116), FC Porto (106) e Braga (100), é nas senhoras que a expectativa para sexta-feira aumenta, já que as bicampeãs detêm apenas mais dois pontos que as benfiquistas (124) e que mesmo estas são seguidas de perto por FC Porto (115), estando já Fluvial Portuense (92) e Louzan (85) abaixo da centena de pontos mas claramente em posição de lutarem pelo pódio. Como se esperava, os encarnados têm-se conseguido impor em várias provas de velocidade, mas não só, com destaque para Diogo Ribeiro, que registou umas das melhores performances por pontos ao vencer os 200 livres com máximo pessoal de 1.44,47m (860 pontos), o que passou a ser a segunda melhor marca nacional de sempre, apenas superada pelos 1.43,16 que o colega de equipa e Seleção Miguel Nascimento fixou em dezembro de 2018. Mais outros três nadadores ultrapassaram a fasquia dos 800 pontos, foram eles: Francisco Quintas (Sporting), ao ganhar os 100 bruços com 58,21s (856 pts), a dois centésimos do recorde nacional de Carlos Almeida (58,19) que resiste desde 2012; e Leonardo Schilling (FC Porto) e Miguel Nascimento (Benfica), ambos nos 50 mariposa com 23,01 (844). Nos femininos, os destaque individuais pertenceram a Francisca Martins (Foca), mais rápida nos 400 livres com 4.05,60 m (835 pts). Tempo que passou a ser a sua segunda marca pessoal após ter batido, há duas semanas, o seu recorde nacional (4.04,57) no Europeu de Otopeni, na Roménia. E Ana Rodrigues (Desportiva de Viana) nos 100 bruços, com 1.07,17m. Curiosamente, duas nadadoras que não pertencem a clubes que estão na luta pelo titulo, mas esse é o segredo e o encanto do Nacional de clubes, onde a pontuação numa prova de uma segunda ou terceira figura da equipa pode ser determinante para se chegar ao pódio.
