Arouca-FC Porto, 0-2 Vasco Seabra assume «frustração» pela derrota: «Se o FC Porto continuasse a pressionar...»

NACIONAL01.03.202520:47

Treinador do Arouca reagiu à derrota frente ao FC Porto, na 24.ª jornada da Liga

Oito jogo depois, o Arouca voltou a conhecer o sabor da derrota, depois de perder frente ao FC Porto, em casa, por 0-2. Após o apito final, o treinador dos arouquenses, Vasco Seabra, falou à Sport TV e analisou o encontro.

«As duas partes são distintas. Na primeira parte, competimos muito bem, a condicionarmos o FC Porto, que teve de esticar para criar alguma dificuldade. Tivemos os timings certos para pressionar. Com bola, também estivemos bem. Conseguimos atrair, a conseguirmos abrir os espaços e com isso criar algumas dificuldades ao FC Porto para nos pressionar e criarmos mais oportunidades. Criámos algumas oportunidades, o FC Porto também. Foi uma primeira parte dividida, connosco um bocadinho mais por cima do jogo», considerou.

«Na segunda parte, o jogo mudou totalmente de cariz. Fica essa frustração. O FC Porto veio muito para trás, sempre em controlo. Já é difícil jogar contra uma equipa em 5x4x1, sendo uma grande, as dificuldades aumentam. Não tivemos capacidade de projetar mais gente e tirar o FC Porto da última linha, para conseguirmos criar mais oportunidades. Fica a frustração de não termos conseguido reduzir. Depois na segunda parte, o jogo ficou com muitas faltas e muitas paragens, o que acabou por baixar muito o ritmo e beneficiar o FC Porto», acrescentou.

Para Seabra, a chave do jogo na segunda parte foi o baixar das linhas por parte dos dragões, assumindo as dificuldades que isso trouxe: «Se o FC Porto continuasse a pressionar, nós estávamos a conseguir desbloquear quase sempre. Fosse pelos médio ou pela atração dos alas mais por fora. Cada vez que o FC Porto saltava nos nossos centrais, nós criávamos problemas porque conseguíamos desbloquear e projetar.»

«Como estavam a ganhar, tentar resguardar e sair em transição, porque sabiam que nós não íamos querer ficar no 1-0, queríamos o empate e tentar virar o jogo. Infelizmente, não foi possível. Fica o orgulho dos jogadores, a série muito boa que dizemos. Primeira derrota em 2025. Queremos agora no próximo jogo conquistar os três pontos», referiu.

Quanto à receita para enfrentar os grandes, o técnico arouquense destacou a ambição e o orgulho que tem nos jogadores: «Essencialmente, tem a ver com os nossos jogadores acreditarem que podemos competir contra quem quer que seja. Competirmos muito durante a semana, todos os dias, e encararmos todos os jogos da mesma forma. Às vezes, temos um ou outro dissabor, mas somos uma equipa que gosta de atacar, pressionar, que é ambiciosa e isso passa para os nossos jogadores.»

«Reforço o orgulho que tenho deles. Já passou mais um grande, temos de ir á busca do próximo jogo, que é outra vez contra um grande, para nós, porque todos os jogos são importantes para nós», concluiu.